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Poesias-->Apoquentando-se com base no Aurélio -- 23/03/2005 - 01:28 (Anjo do Armagedon) |
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Chateie-se com seu jornal,
consuma-se com a politiquice.
Vexe-se com sua própria inércia,
Se rale em sua insuficiência.
Só não se aflija demais,
nem se aborreça tanto.
Há pouco para se sovelar
no muito que nos apoquenta.
A rotina lhe amofina?
Viver lhe atenaza?
Seu vizinho lhe importuna?
Seu emprego é uma moléstia?
Então, se aporreie,
se aporrinhe. Abodegue a rua,
lhe aguina. Se aperreie,
se atubibe, é seu direito.
Só não se atucane em demasia,
Não se avexe grandemente.
Azorete-se pouco, não se azucrine.
Desabafe, resmungue, desopile-se.
Mas, pelo amor de seu deus, siga em frente.
A gente precisa de quem viva com a gente.
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