Decidiste aquele baile dual
numa floresta lúgubre,escura,
por uma clareira de lua natural
orquestra de grilos,sem nomenclatura!
O Barítono, quase despido...
perfumava o som cálido,magistral,
na alvura do meu níveo vestido
exalava o sim,formosa e leal!
Dançámos por entre pântanos,
com pé firme e suave maneio.
Consegui degustar crisântemos
no beijo,que ainda feliz, saboreio!
Acordei deste Baile gritante,
por entre bandeja em furor...
multipliquei-me em células vivas,
ganhei forças,energias escondidas!
Recordei aquele divino,etéreo instante,
guardei-o na caixa do celeste Amor,
receptáculo de emoção das poetas divas.
Baile das crenças medonhas,já perdidas!
Elvira:)
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