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Poesias-->Poesia a quilo -- 19/03/2005 - 20:30 (José Jorge Batista Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Com tantas dietas,

com magras palavras

a poesia anda suada,

seu corpo molhado

perdeu peso

e ganhou vaidades.

Nestes tempos finos

é preciso cometer a gula,

enfrentar a bula

a cada gole de chá.

Numa frase maldita

maximizar a inquietação,

incomodar o vizinho,

abrir o peito

com palavras pesadas.

Como numa salada russa,

as folhas verdes

são estradas de papel

que terminam no coração,

são sentimentos espremidos

como batatas a serviço

da imaginação.

Por isso,

em cada prato de feijão

sempre haverá farinha,

carne e sonhos.











Poesia a quilo

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