Usina de Letras
Usina de Letras
179 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62272 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10381)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->RITUAL -- 18/03/2005 - 09:39 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os dedos coagulam hirtos

nos golfos de um silêncio sagrado

sob a língua oxidada

descarnam os frutos da Primavera

a pele asfixia nos olhos

em busca do lume ininterrupto

e a morte regressa inteira

qual leopardo sempre presente

mirando o poema nos olhos,





em cada boca a agonia redentora

a fulguração do assombro

a dança ao longo das artérias

cercando a exatidão do fôlego

e a terra renova-se inteira

encharcada na procriação do sangue

que inundará um novo corpo

o círculo iniciático da morte

purificando o silêncio de outro fogo.



in, COÁGULOS SECUNDÁRIOS - 2005 (INÉDITO)
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui