Às vezes, por diversos momentos da vida
Exaurimos tudo que ficou guardado, quieto.
Vamos à exaustão para ter a clareza
De nossos atos, de nossos dias.
Eximimos qualquer culpa que tenhamos
E que outros tenham
Para garantir a consciência “em paz”.
Acreditamos no que pensamos
E nem sempre agimos pela emoção, pelo coração.
Somos capazes de conviver com o sonho (individual)
Desde que nele haja razão.
De repente o mundo gira,
Perdemos o senso individual e não nos
Encontramos no senso comum.
Nossas emoções vêm à tona e toma-nos:
Cabeça, coração, ação ...
Perdemos o poder de discernimento,
Ficamos à mercê do outro.
Sensação ruim esta.
Depois de intensa investida,
Regressamos ao nosso cotidiano
E fazemos de conta que nada aconteceu.
Alguns outros anos, que não são nada
Face à relutância em acreditar
Que a palavra foi dita na primeira pessoa:
“Eu amo”.
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