Existem mil e uma maneiras para se destruir um futuro. Uma delas é não permitir que os indivíduos sonhem. Que pensem no novo, que pratiquem uma vocação, mesmo que não lhes seja rentável.
Outra é impedir a formação e a informação das pessoas, fazendo com que, sem grandes alternativas, acabem como excluídas numa sociedade que não tem grandes dificuldades para alijar e rotular os seus componentes que tiveram menos oportunidades.
Porém, de outras tantas formas, a mais eficaz é a que não permite que a criança seja criança. Para essa atitude não haverá volta e se o procedimento for amplo e sistemático, certamente estará sendo destruído o futuro de um país.
Tudo que aqui se faz acabará sendo pago por aqui mesmo. Sabemos disto, mas acreditamos que a fatura nunca nos será apresentada em mãos. Pura falta de visão.