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Textos_Religiosos-->Transmissão e conservação da fé depende da mulher -- 12/03/2007 - 13:12 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Transmissão e conservação da fé depende da mulher
Fala a subdiretora de um projeto de capacitação da mulher no Peru

www.zenit.org

ROMA, sexta-feira, 9 de março de 2007 (ZENIT.org).- Mais de 20.000 mulheres passaram pelos workshops de capacitação de Condoray, uma instituição peruana de promoção da mulher que ajuda a melhorar a auto-estima de muitas mulheres, muitas delas indígenas.

Ana Lucía Aguayo de Rosell, sua diretora, encontra-se em Roma em um seminário internacional, e Zenit aproveitou para perguntar-lhe, no Dia da Mulher, qual é o papel da mulher latino-americana na reevangelização americana.

Para a subdiretora de Condoray, a mulher tem um papel fundamental na transmissão da fé na América Latina: «Pode-se dizer que de sua piedade, de sua própria santidade, de seu modo de fazer família, de sua dedicação à educação cristã de seus filhos, de seu exemplo na vida familiar, depende que se conserve a fé em nosso continente».

Aguayo ilustra o trabalho da organização, que opera na área peruana do Cañete.

--Capacitar 20.000 mulheres não é fácil. Como conseguiram?

--Ana Lucía Aguayo: Efetivamente, é fácil falar, mas consegui-lo é diferente. Condoray é uma organização que nasceu no ano 1963 com o propósito de formar integralmente a mulher cañetana (zona Cañete, Peru, ndr.) e através dela, contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico de Cañete e de suas famílias.

Ao longo destes quase 44 anos de trabalho, Condoray implementou um modelo de desenvolvimento no qual a mulher é seu eixo e finalidade, não é uma simples intermediária para conseguir eficiência nos projetos.

Nossa missão é formar pessoas que, pela assimilação de alguns modos de trabalhar, de alguns valores humanos e cristãos, influam positivamente em suas famílias e na província de Cañete.

Promovemos que as mulheres cresçam em auto-estima, que aprendam a reconhecer suas qualidades e defeitos e sejam capazes de traçar suas próprias metas e lutar por alcançá-las, convertendo-se assim em agentes de seu próprio desenvolvimento.

Neste contexto, um fator de êxito do modelo que aplicamos se deve às Promotoras Rurais.

As promotoras são mulheres líderes que vivem nas comunidades camponesas de Cañete e recebem em Condoray uma formação que depois replicam às mulheres de seus povoados com o objetivo de realizar projetos -- com participação da comunidade -- para conseguir melhoras educativas, familiares e sociais.

Dessa forma, é possível realizar programas estáveis de desenvolvimento e, por outro lado, consegue-se que o trabalho de Condoray tenha um efeito multiplicador, chegando assim a muitas mulheres da zona.

--O que você mais valoriza na mulher indígena?

--Ana Lucía Aguayo: Em primeiro lugar, devemos esclarecer que Condoray não trabalha só com mulheres indígenas. No lugar onde está situada -- na costa central do Peru -- encontra-se uma rica diversidade de raças na qual confluem mulheres indígenas, morenas, mestiças, etc.

Nossa experiência nos faz valorizar muitas qualidades nessas mulheres: sua capacidade de liderança, sua tenacidade, fortaleza e impulso para conseguir o que se propõem. Devemos ressaltar sua generosidade e espírito solidário.

É muito comum que, ante os problemas de suas vizinhas (uma doença, problema econômico, etc.), as mulheres imediatamente se unam e se organizem para realizar atividades (venda de comida principalmente) para conseguir dinheiro e ajudar quem precisa, ou cuidam dos filhos enquanto suas mães trabalham ou devem ausentar-se por alguma razão.

Também valorizamos sua capacidade de empreender e não se deter ante a dificuldade, quando estão certas do que querem.

Outra qualidade é sua abnegação e dedicação à família. A necessidade de conseguir o sustento diário, de alguma maneira contribuiu para que se organizem muito bem para não descuidar suas obrigações familiares e torná-las compatíveis com atividades produtivas que lhe permitem contribuir com o sustento econômico de seu lar.

--Qual é o papel da mulher na reevangelização da América Latina?

--Ana Lucía Aguayo: Sem dúvidas, seu papel é inestimável, porque o futuro da humanidade se escreve na família. Nela, a mulher é o eixo e a principal transmissora dos valores humanos e cristãos.

As mulheres promovem, sustentam e inculcam a fé e as virtudes cristãs em seus filhos e são as que unem os membros da família. A unidade familiar é um grande bem para a Igreja e para a sociedade.

A família também é uma comunidade de pessoas onde se aprende os valores morais e onde se transmite a herança espiritual e cultural da sociedade.

A família é também essencial para assegurar que as pessoas se afiancem em suas convicções, e promove tanto a responsabilidade social como a solidariedade.

Por outro lado, a mulher, por suas qualidades inatas, tem a capacidade de acolher cada pessoa e pode chegar ao mundo interior do outro.

Pode contribuir com a Igreja desde sua feminilidade, modos de viver a reciprocidade com o outro, de acolher quem é diferente e promover tantas iniciativas sociais em prol dos mais necessitados.

Por sua força moral, por sua ternura inata e por sua facilidade para preocupar-se por cada pessoa, como mencionei antes, a mulher pode cuidar da «Igreja doméstica» que é a família, e também de toda a família.

Pode-se dizer que de sua piedade, de sua própria santidade, de seu modo de fazer família, de sua dedicação à educação cristã de seus filhos, de seu exemplo na vida familiar depende que se conserve a fé em nosso continente. Das famílias autenticamente cristãs saem pessoas virtuosas, cidadãos íntegros, que dão ar e luz à sociedade.



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