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Contos-->FANTASMAS E FANTASIAS -- 15/05/2004 - 19:51 (Roberto Stavale) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Francesco Antônio Trombieri, imigrante italiano, calabrês dos bons, em muitas noites reunia-se com seus amigos para comentarem o dia-a-dia. Também gostava de recebê-los, principalmente aos domingos. Enquanto tomavam um copo de vinho, saboreando pão com sardela e nacos de provolone, jogavam dominó, contavam histórias fantasmagóricas.
Corria o ano de 1919. A Primeira Guerra Mundial tinha terminado em 1918, e as infaustas lembranças da influenza, maior pandemia que São Paulo já conheceu, flagelo ocorrido no final deste mesmo ano, chamada de gripe espanhola, ainda estavam na memória de todos. Os serões nas casas dos amici iam até altas horas.
Casado, com 28 anos, pai de três meninas, Francesco madrugava todos os dias. Trabalhava na iluminação a gás da cidade. Às quatro horas da manhã, em ponto, apresentava-se ao feitor mister Michael, um meio inglês mal-encarado da San Paulo Gas Company Ltd., fundada em Londres, em 1869. Os primeiros testes de iluminação pública com o novo gás, vindo através de tubulações saídas do gasômetro da Rua da Figueira, no Brás, aconteceram em janeiro de 1872.
O local do encontro era nos fundos de um cortiço da Rua Almirante Marques Leão, Saracura Pequena, parte integral do Bixiga. Lá, os fiscais e “vaga-lumes”, como eram chamados os que acendiam e apagavam os lampiões, guardavam seus apetrechos de trabalho: uniformes, escadas, ferramentas, isqueiros, cabos com tochas e apagadores, panos para a limpeza dos lampiões e outros utensílios que traziam nas sacolas de couro, carregadas a tiracolo. Francesco, como os demais, ao cair das tardes ia acendendo os lampiões de gás e, ao amanhecer, apagava-os, nas ruas a ele designadas e ainda servidas por esse tipo de iluminação. Além do gás utilizado para iluminação e aquecimento residencial, havia, desde 1883, a energia elétrica, um orgulho para boa parte da cidade.
Em julho de 1900 foi inaugurada a primeira linha de bondes elétricos da São Paulo Railway Light And Power Company. O trajeto começava no depósito da Light, na Rua Barão de Limeira, passava pelo Largo São Bento e seguia até o Viaduto Santa Efigênia. Percurso de sete quilômetros. Assim foi inaugurada a primeira linha de bondes elétricos: Barra Funda–Santa Efigênia. Mas os pequenos veículos puxados por burros e cavalos predominavam na paisagem paulistana.
Antes do gás (hidrogênio carbonado), a deficiente iluminação pública e residencial era feita com lampiões e lamparinas que queimavam óleo de peixe e de baleia, vindo do porto de Santos, nas tropas de burros que chegavam à pequena província, desde o final do século XVIII. A faina de acendê-los, apagá-los, a limpeza e manutenção eram feitas por escravos, índios ou mamelucos. Nas noites de lua, principalmente nas de lua cheia, os lampiões não eram acesos para economizar o combustível.
O primeiro fogão a gás da cidade foi instalado no Palácio do Governo, em 1901, então localizado no Pátio do Colégio.
Durante o dia, entre o acender e apagar dos lampiões, Francesco era remendão. Consertava sapatos dos amigos e de outros moradores das redondezas.
Naquele dia, em sua pequena oficina na Rua Fortaleza, enquanto martelava as solas e os saltos dos velhos sapatos, pensava na história que poderia contar naquela noite. Pensou, repensou, já tinha ouvido e contado tantos casos que começava a faltar assunto. Não gostava de jogar dominó. Contar histórias era com ele mesmo. Parou no meio de uma martelada, deixando cair o pé-de-ferro entre os joelhos. Estupefato, disse com seus botões:
— Madonna mia, este caso aconteceu comigo. Por que nunca o contei?
Continuou o trabalho e colocou quiçá a décima meia-sola num mesmo sapato de salto alto; tomou um gole de café, recordando o passado. Passado não muito distante na sua querida Itália. Lá em cima, nos picos das altas montanhas da Calábria, numa pequena cidade agarrada na íngreme encosta daquele despenhadeiro, Bonifatti, onde ele nasceu, num florido maio de 1891.
Tudo veio à memória. Parecia que a mamma Cristina estava ao seu lado, contando de novo:
— Francesco, você tinha sete meses e ficou muito doente.
Até um médico de Cosenza teve de subir a montanha no lombo de um burrico para ver o que estava acontecendo com o piccolo bambino. O doutor não deixou dúvidas e disse, categórico:
— Infelizmente, o nenê vai morrer.
Que desgraça, que infortúnio! Desesperava-se dona Cristina. “Fizemos novenas, trezenas, você tomava todos os remédios e chás que nos ensinavam”.
Mas o médico tinha sido bem explícito:
— Vai morrer!
Senhor Santo, pai de Francesco, camponês, com tristeza começou a preparar o caixãozinho para o filho. Naquelas paragens não havia onde comprar sequer um ataúde. Quando alguém estava prestes a partir, o caixão-de-defunto ficava pronto na véspera. E assim foi feito.
Com muita dor no peito, sentimento cruel de quem prepara o enterro do próprio filho ainda vivo, babbo Santo terminou o caixão e deixou-o no celeiro, esperando pelo acontecimento.
Mas o tempo foi passando. Uma semana, duas semanas, um mês – e nada. Dona Cristina contava a Francesco, sorrindo. Depois de uma febre altíssima, quando parecia que tudo estava terminado, o bebê deu sinais de melhora. Começou a mamar com vigor e em poucas semanas estava tão bom que até engordou. Francesco tinha ludibriado a morte e o médico.
O caixãozinho continuava no celeiro. Amarrado nas vigas quedava-se ao lado de implementos agrícolas, salames, presuntos, queijos e outras especiarias curtidas ou defumadas, guardadas para o inverno.
Anos depois, Priscilia, filha caçula de dona Annunciatta, comadre de dona Cristina, num ataque causado pelo tifo, faleceu repentinamente. E o esquife, havia muito esquecido, então teve serventia.
Não será necessário recordar mais, pensou Francesco:
— Tenho em detalhes um conto notável para esta noite.
Às cinco horas da tarde, muniu-se dos materiais e foi fazer arder os lampiões dos quarteirões a ele designados. Naquela época, o seu setor abrangia as ruas próximas das avenidas Paulista, Dr. Arnaldo e as alamedas próximas ao Cemitério do Araçá.
Terminou a tarefa daquele início de noite com sucesso. Só um lampião quebrado, talvez por alguma pedrada. Nenhum lampião entupido. Todos os registros do setor estavam em ordem. Chegou em casa, jantou uma suculenta macarronada que tinha sobrado do almoço, fez o relatório do dia, aprontou-se e foi para a casa do amigo Teixeira, moldureiro e vidraceiro, lá embaixo, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio.
Desceu a pé, pensando se acreditariam em sua história verídica:
— Se quiserem, tenho o zio Consiglio, testemunha do acontecido.
Chegou bem-humorado, como de costume. Quase todos já haviam chegado. Nicola discutia com Miguel, em altos brados, o movimento anarquista. Do anarquismo a discussão generalizou-se numa babel, em que entraram na fogueira das discórdias a maçonaria, as religiões, a política, enfim, todos os temas para os quais cada um tem um ponto de vista. O antagonismo gera as maiores discussões. Mas, com os debates em curso, ninguém lembrava-se de começar um conto para pôr medo nos colegas.
Pouco a pouco os ânimos foram se acalmando, quando Francesco anunciou, solenemente:
— Amigos, ouçam com atenção. O que vou contar aconteceu comigo, e tenho provas para quem quiser.
E relatou, detalhe por detalhe, o caso do caixãozinho. Uns acreditaram, outros zombaram e riram, mas a noite tinha tudo para se tornar famosa.
Greco, o mais sagaz dos presentes, disse:
— Francesco, essa tua história é água com açúcar perto do caso do velho Vincenzo.
E Greco estava certo. Durante o flagelo da gripe espanhola, a quantidade de óbitos na cidade foi avassaladora. O Bixiga, um dos bairros mais populosos na época, devido à imigração italiana, foi duramente atingido. Eram tantas as mortes que não havia urnas mortuárias suficientes para atender a todas as famílias. No final do dia, passava o caminhão do serviço sanitário para recolher os corpos que seriam enterrados nas necrópoles da capital. Vincenzo, solteirão que morava com as irmãs na Rua Conselheiro Carrão, acometido pela gripe, depois de vários dias de sofrimento, morreu. E como a família não tinha túmulo, ele foi um dos desafortunados da vala comum do Cemitério do Araçá.
Greco e outros ali presentes ouviram, da boca do próprio Vincenzo, a tragédia que virou comédia. Vincenzo contava, sorridente, sentado a uma das mesas da Cantina Capuano, na Rua Major Diogo:
— Sabem? Eu estava amortecido, e minhas irmãs me deram como morto. Como não podia fazer velório por causa da contaminação, o caminhão levou-me para o Araçá. Horas e horas eu fiquei desmaiado. Nem percebi quando me jogaram na vala. Voltei do desmaio já era noite escura, mas não sabia que horas eram. Sabia da existência da vala comum e levei um enorme susto ao acordar, ao lado de tantos cadáveres! Assustado, mal podia andar. Fui me arrastando em direção da parca claridade da rua. O portão estava aberto, saí e me joguei na calçada.
Durante o dia, os funcionários do serviço sanitário que cobriam os corpos com cal encontraram-me e quase fui jogado de novo na vala. Depois de me apalpar, acreditaram que eu estava vivo. Assim, puseram-me na boléia do caminhão e me levaram de volta para casa. Bateram palmas, mas tive a impressão de que não havia ninguém em casa. Será que minhas irmãs estavam na igreja, rezando pela minha alma? Ou tinham ido ao cemitério? Foi quando a minha irmã, Filomena, abriu a porta, chorando e segurando um lenço para enxugar as lágrimas. Mas, ao me ver, caiu, desmaiada! Foi um alvoroço total no quarteirão. Não queriam que eu entrasse em casa por nada deste mundo. “Ele morreu”, diziam alguns! “Já não pertence mais aos mundo dos vivos”, exclamavam outros! A muito custo minhas irmãs e os vizinhos entenderam as explicações e me deixaram entrar. Fiquei três meses de quarentena, recuperando-me de uma doença chamada morte.
— Francesco – disse Greco — o italiano morreu de verdade e ressuscitou. Sua história é um conto de fadas, se comparada com a que o velho Vincenzo passou!
E todos concordaram.
E, de fato, tinham de concordar. A morte de quase seis mil paulistanos, durante os três piores meses da influenza, em outubro, novembro e dezembro, deixou dezenas de casos macabros e impressionantes. Só na Bela Vista houve mais de trezentos óbitos.
Para não alarmar a população de quase 570 mil habitantes, os jornais não divulgavam alguns desses casos de “mortos-vivos”. Porém, noticiou o episódio do pedreiro italiano Eugenio Benzana. Conta-se que sua esposa faleceu, vítima da “espanhola”, e ele, que já era dado à bebida, passou a embriagar-se diariamente. Num sábado à tarde, uma forte chuva obrigou Eugenio a interromper o trabalho que fazia na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Foi para casa, no Bom Retiro, embebedando-se no caminho. Na Praça da República sofreu um ataque epiléptico. Passado algum tempo, seu corpo caído chamou a atenção do motorista de um dos caminhões que coletava defuntos. Transportaram o corpo para o necrotério, dentro de um caixão. Eugenio contou ao jornal que, quando voltou a si, precisou fazer a maior força para abrir a tampa do caixão. Mais alguns momentos e ele seria enterrado vivo. E quantos não foram enterrados assim?
Cenas que no início da pestilência chocavam a população, em poucas semanas já faziam parte do cotidiano da cidade. Eram os bondes da Light e os caminhões da prefeitura, carregados de cadáveres, a caminho dos necrotérios e cemitérios. Os sepultamentos eram feitos em diversos turnos: durante o dia, à noite e pelas madrugadas afora.
Só os funcionários dos serviços sanitários estavam autorizados a entrar nos cemitérios e necrotérios. O povo estava proibido. Fazia parte das medidas do governo para a gripe não se expandir.
Outro fato de pura solidariedade trazido pela pandemia não foi só o socorro mútuo entre a população mais carente. Mas sim quando o transporte de defuntos passava, de casa em casa, para recolher os corpos. Caso o óbito tivesse ocorrido havia muito tempo, trocava-se por outra vítima recentemente falecida. Assim, as famílias velavam um desconhecido até a passagem de outro transporte.
A expressão popular “chá-da-meia-noite”, usada até hoje, vem dos corredores da Santa Casa de Misericórdia, no tempo da febre espanhola. Por falta de medicamentos, os internados com a gripe eram tratados com quinino e chá de folhas de goiabeira. Quando, tarde da noite, os médicos deparavam com algum paciente morto, diziam para os enfermeiros:
— Para esse, “chá-da-meia-noite”!
Nada mais nada menos, esse chá era o caminho do cemitério.
Fato histórico da gripe foi a morte do Presidente da República, o Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves. Eleito em 1.º de março de 1918, Rodrigues Alves deveria assumir o cargo em 15 de novembro. Porém, no final de outubro ele contraiu a gripe. Por isso, não teve condições para tomar posse, o que determinou que o vice, Delfim Moreira da Costa Ribeiro, ocupasse provisoriamente a chefia da nação.
Bastante enfermo, Rodrigues Alves viajou para o Distrito Federal, para tentar assumir o cargo. Mas, devido a novas recaídas, veio a falecer em 16 de janeiro de 1919, sem ter assumido o segundo mandato presidencial. Seguindo as normas constitucionais da época, realizou-se uma nova eleição, vencida por Epitácio Pessoa, concorrente de Rui Barbosa.
Depois de muitos comentários sobre a influenza, Caetano contou, com todos os detalhes, a história da vela roxa.
Tal vela foi entregue para uma dona de casa durante a procissão do enterro de Nosso Senhor, realizada dois anos antes. Quem entregou foi um homem maneta e encapuzado. No ano seguinte, em outra procissão do enterro que saía da Igreja do Divino Espírito Santo da Bela Vista, na Rua Frei Caneca, e percorria várias ruas do bairro, a mesma pessoa pediu a vela de volta para a mesma senhora. Diziam que ela se chamava Conchetta e que morreu de susto. Dona Conchetta morava na Rua Manoel Dutra e, com todo o cuidado, havia guardado a vela numa gaveta, debaixo das colchas por ela bordadas. Assim que abriu a gaveta, sentiu um terrível mau cheiro. Para seu espanto e pavor lá estava o braço que faltava ao homem da vela. Aquele, de um ano atrás. Petrificada pelo medo, ela viu que a mão daquele braço, também roxo, segurava a vela. Conto macabro de semana santa.
Naquela época só existia uma capela, a Igreja de São José do Bixiga, na Rua Treze de Maio, que se tornou paróquia em 1926. Hoje é a Igreja de Nossa Senhora da Achiropita. Só há duas igrejas da Madonna da Achiropita no mundo: uma em Rossano, Calábria, Itália. Outra no Bixiga, São Paulo, Brasil.
E pela madrugada adentro rolaram histórias de cemitérios conhecidos e desconhecidos, lobisomens, vampiros, pessoas que tinham morrido e voltavam para tirar o sossego dos que ainda estavam vivos, casas mal-assombradas e outras. Embora valentes, naquela noite muitos saíram com medo de voltar sozinhos para casa.
Francesco era um deles. Foi até a sua casa verificar se estava tudo bem com a família. Pensou nas histórias contadas e dirigiu-se ao depósito para apanhar seus apetrechos de trabalho. Cruzou o córrego Saracura, atravessou a pequena ponte de madeira sobre o córrego Anhangabaú, no Largo São Manoel, subiu a Rua Barata Ribeiro e rumou para a Avenida Paulista, a fim de ir apagar os lampiões.
Era uma gélida madrugada de junho. A cerração estava cada vez mais densa. Sentia o corpo arrepiado pelo frio e pelas lembranças dos contos.
Estava escuro e não se enxergava um palmo diante do nariz, devido à neblina que a tudo envolvia. Amedrontado, Francesco andava pela calçada do cemitério, na Avenida Dr. Arnaldo.
Sempre que contava este fato, ele não sabia dizer de onde havia surgido aquele vulto, todo de branco. Bem mais alto que Francesco, o “fantasma” vinha se aproximando, como se quisesse agarrá-lo. — “Alma do outro mundo saindo do cemitério”, pensou. Num movimento rápido, ou por medo, ou para se defender, ele ergueu a escada e atirou-se contra a aparição. Foram os segundos mais longos de sua vida, quando escutou os gritos:
— Não, moço, por favor, moço, não me bata, não me mate, não sou ladrão, eu sou o Clemente, administrador do cemitério.
Ajoelhado, Clemente pedia, com perdão do trocadilho, clemência, dizendo que era inocente.
Mas por que logo naquela madrugada o senhor Clemente estava de terno branco? E mais, a sua hora de começar o trabalho era às sete horas da manhã! O que ele estava fazendo, quinze para as cinco da madrugada, em frente ao cemitério? Até hoje ninguém soube responder. Nem ele.
No domingo seguinte, depois da missa, quando os amigos encontraram-se na casa de Francesco, foram só gargalhadas. E por sugestão da maioria, passaram a contar anedotas e outros casos para rir. Medo leva ao medo, diziam eles. Chega de medo!
De comum acordo, resolveram fundar uma sociedade que teria o objetivo de promover bailes nos finais de semana e apresentações de peças teatrais, comédias, de preferência com atores amadores.
Teixeira foi eleito presidente e Francesco, o tesoureiro da primeira diretoria.
Pelo que se sabe, nunca mais quiseram saber de contos de terror.


Roberto Stavale
Livro: "Contos e Recontos"
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