Organizei o verso
em tal desalinho,
Que a sua desfigurada forma
Foi o desfase perfeito
Para dizer mais do que sinto.
Celebrei a liberdade
De não ter em mim,
O controle dos ácidos
Que nos fazem possuídos
Pela cumplicidade
Do amor.
E desta febre sem vírus,
Contaminei o coração
Para salvar a alma.
ORGASMO
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