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cronicas-->Chique no último -- 02/09/2000 - 19:38 (Mastrô Figueyra de Athayde) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quem disse que no interior não existe pessoa fina? Onde uma pessoa consegue aliar todos os quesitos de uma Ana Maria Braga? Ana Maria é fina, elegante, uma leidy em pessoa. A única coisa que não pega bem em Ana Maria é aquele papagaio, que é muito brega. Bom vamos voltar a falar de nossa Ana Maria Braga, ou melhor, Andgueya Mesquita, piracicabana de coração, onde até o nome parece algo soberbo, fora do normal. O Y de seu primeiro nome é algo sensacional. É como se uma moça estivesse apenas de vestidinho preto básico. Com o Y parece uma coisa mais pomposa, parece até plumas e paetês, dando o algo à mais. É só pronunciar o seu nome que é possível sentir a diferença... Andgueya é realmente única e sensacional. Nome envolvente, personalidade forte e acima de tudo, é a finess em pessoa.
Andgueya já rodou o Brasil e o mundo, cultivando em cada parada uma lição à mais de etiqueta, seja com os índios em Chavantes, onde aprendeu as lições básicas de como fazer as suas necessidades de cócoras, sem sujar as mãos!, isso mesmo, sem sujar as mãos! Outros ensinamentos foram incorporados pelas andanças de Andgueya, uma delas foi aprendida na Bahia: A arte de descascar coco com os dentes ao som do trio elétrico. O mais interessante nesta técnica milenar, é que os fiapos do coco que ficassem enroscados entre os dentes, era para não retirar com fio dental. A arte está aí, dizia o grande filosofo baiano chamado Moleza: - Pra que tirá minha filha? Se você voltar a comer vai enroscar de novo!!! Belo dito, mas o triste é que Andgueya não gosta de coco, mas este ensinamento ela pretende cultivar para manter esta famosa tradição dos modos de etiqueta baiano.
Nas andanças pelo mundo, Andgueya aprendeu muita coisa interessante, principalmente em Londres, na Inglaterra, terra dos Beathes e dos Rolling Sttones. No frio londrino, Andgueya aprendeu a escolher os melhores casacos de brechó, os melhores perfumes ingleses e a maravilhosa sensação de não tomar banho por três semanas...Andgueya aguentou firme a tradição e caprichou no perfume. Não é atoa que na volta para a terra tupiniquim ela manteve o hábito de caprichar no perfume. Agora não se sabe se ela é adepta ao perfume por prazer ou por necessidade.
Todas essas lições de finess incorporadas por Andgueya foram cuidadosamente selecionadas e escritas em um livro, principalmente após passar a conviver em Sumaré, cidade dos finos, onde o cavalo do seu Roque espera o carro passar para poder cagar em plena via expressa.
O tempo passou e a finalização do livro: Aprenda Noções Básicas de Etiqueta Mundial com Andgueya Mesquita, estava prestes a sair quentinho da gráfica. O primeiro convite foi lançar o livro na Ana Maria Braga, depois viriam o programa da Hebe, Adriane Galisteu e por fim o programa da Eliana. Na confecção do livro, Andgueya dedica um capitulo inteiro aos seus colaboradores, que à ajudaram incansavelmente nesses terríveis detalhes de como ser fino. Uma de suas colaboradoras foi a socialyte sãocarlense Maryana Lules, que deu alguns toques, principalmente no tratamento dado as outras pessoas em situações delicadas, como por exemplo a lição número cinco do livro: como intimidar uma pessoa quando recusa comer sopa, para comer esfirra no Habib´s? Esta resposta está no livro, é só comprar.
O mais interessante que a fina da Andgueya comenta em seu livro, é a necessidade das pessoas em se sentir bem. Ter classe, estilo é uma coisa que todos buscam para que possam se confortar em uma sociedade de paràmetros pré-estabelecidos. O que realmente conta, é a educação, por mais simples que uma pessoa seja. Simplicidade não é falta de educação, simplicidade é um Dom que poucos tentam manter, em uma sociedade de aparências. Na vida tudo se aprende, basta querer, sonhar e acreditar...

Mastró Figueira de Athayde é cronista e flanelinha do Cemitério da Saudade


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