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Redação-->UNIDADE VII — PODER DA FÉ -- 10/07/2002 - 06:51 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando ele veio na direção do povo, um homem se aproximou dele, jogou-se de joelhos a seus pés, e lhe disse: Senhor, tenha piedade de meu filho, que é lunático e sofre muito, pois ele cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Eu o mostrei a seus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo. — E Jesus respondeu, dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei consigo, até quando irei suportá-la? Tragam-me aqui essa criança. — E, tendo Jesus ameaçado o demônio, ele saiu da criança, que se curou no mesmo instante. — Então os discípulos vieram a Jesus em particular, e lhe perguntaram: Por que nós não conseguimos expulsar esse demônio? — Jesus lhes respondeu: Por causa de sua incredulidade. Pois eu o afirmo a vocês em verdade: “se tivessem a fé como um grão de mostarda, vocês diriam a esta montanha: Transporte-se daqui para lá, e ela se transportaria”, e nada lhes seria impossível.

(Mateus, XVII: 14-21.)




Pesquise, reflita e responda:


1. Qual era o sofrimento da criança?
2. Ao curar o menino, Jesus teria praticado um milagre?
3. Por que Jesus acusou os discípulos de incrédulos?
4. Você saberia dizer a que “montanha” Jesus se referiu?
5. Faça uma distinção entre fé cega e fé racional.
6. Como você demonstra sua fé em Deus?




Leitura complementar



A FÉ DIVINA E A FÉ HUMANA


A fé é o sentimento inato no homem, quanto aos seus destinos futuros; é a consciência que possui das faculdades imensas cujo germe se acha depositado nele, em estado latente de início, e que ele pode fazer eclodir e fazer crescer, através da sua vontade atuante.

Até o presente, a fé foi compreendida apenas sob o aspecto religioso, porque o Cristo a preconizou como poderosa alavanca e porque viram nele apenas o chefe de uma religião. Mas o Cristo, que empreendeu milagres materiais, demonstrou, através desses mesmos milagres, o de que é capaz o homem quando tem fé, quer dizer, “a vontade de querer”, e a certeza de que essa vontade tem como alcançar seu desígnio. Os apóstolos, pelo exemplo dele, não realizaram também milagres? Ora, que eram tais milagres senão os efeitos naturais cuja causa era desconhecida dos homens de então, mas que se explica, em grande parte, hoje em dia, e que se compreenderá completamente através do estudo do espiritismo e do magnetismo?

A fé é humana ou divina, conforme o homem aplique suas faculdades às necessidades terrenas ou às suas aspirações celestes e futuras. O homem de gênio que persegue a realização de alguma grande empresa vence se possui fé, porque sente em si que pode e precisa vencer, e essa certeza lhe fornece uma força imensa. O homem de bem que, acreditando em seu futuro celeste, deseja encher sua vida de nobres e belas ações, extrai de sua fé, da certeza da felicidade que espera por ele, a força necessária, e aí também acontecem os milagres da caridade, do devotamento e da abnegação. Enfim, com a fé, não existem maus pendores que não se venha a vencer.

O magnetismo é uma das maiores comprovações do poder da fé posta em ação; é através da fé que ele cura e produz os fenômenos estranhos que, outrora, foram qualificados de milagres.

Eu repito: a fé é “humana” e “divina”; se todos os encarnados estivessem bem persuadidos da força que possuem em si e se desejassem colocar sua vontade a serviço dessa força, eles seriam capazes de realizar o que, até hoje, se chamou de prodígios, e que mais não é simplesmente que um desenvolvimento das faculdades humanas. (UM ESPÍRITO PROTETOR. Paris, 1863.)

(O Ev. S. o Esp., XIX: 12.)




Teoria



ESCOLHA DAS PROVAS


Nada sucede sem a permissão de Deus, pois foi ele quem estabeleceu todas as leis que regem o universo. Então vocês vão perguntar por que ele fez tal lei em lugar de tal outra. Ao propiciar ao Espírito a liberdade da escolha, ele lhe deixa toda a responsabilidade de seus atos e de suas conseqüências: nada entrava seu futuro; a rota do bem se abre a ele como a do mal. Mas, caso ele sucumba, resta-lhe uma consolação, ou seja, que nem tudo findou para ele, pois Deus, em sua bondade, o deixa livre para recomeçar o que fez de errado. É preciso, de resto, distinguir o que é obra da vontade de Deus da que é da vontade do homem. Caso um perigo os ameace, não foram vocês que criaram esse perigo; foi Deus; mas vocês tiveram a vontade de se exporem a ele, porque perceberam nisso um meio de adiantamento; e Deus o permitiu.

(O Livro dos Espíritos, 258-a.)




Meditação



1. Até chegar ao estado de pureza perfeita, tem o Espírito que suportar constantes provações?
2. Provindo os Espíritos de um mundo inferior à Terra, ou de um povo muito atrasado, como os canibais, por exemplo, poderiam nascer entre nossos povos civilizados?
3. O que é que guia o Espírito na escolha das provações que ele deseja suportar?
4. Deve o Espírito, nas provações que tem que suportar para chegar à perfeição, sofrer todos os tipos de tentações? Deve ele passar por todas as circunstâncias que possam excitar-lhe o orgulho, a inveja, a avareza, a sensualidade etc.?
5. Se o Espírito tem a escolha do tipo de provação que tem de suportar, segue-se que todas as tribulações que sofremos na vida foram previstas e escolhidas por nós?

(O Livro dos Espíritos, 268, 272, 264, 261, 259.)

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