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Poesias-->A COR, AS CORES -- 06/03/2005 - 22:23 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS CORES, A COR



Francisco Miguel de Moura*



“Sem cor, até a poesia é uma ociosidade.”

Ascendino Leite





Senti o escorrer de um poema,

sem abandonar a vida apenas pela glória:

passar como quem passa não passando.

Não esquecido:

– ignorado, mesmo que sabido.



O mundo me virou pasta como se chorasse.

De repente, teus olhos,

e avistei os céus

que me ofereciam uma flor.

Deixaste cair-me

e foste embora sem palavras.

De repente, a cinza dos meus olhos

invadiram o mundo

e não pude escrever: o poema me fugia.

Fingi um poema sem cor,

e o cinza me consomiu, aliviado,

na dor que já não via.



Nem me alegrei – como poder?

– mergulhado na imensidão passada

da consciência de que quis



E aí nasceu-me nova alma,

mas era tudo como se fosse nada,

e o poema natimorto

do adeus.

____________________

* Francisco Miguel de Moura é poeta e mora em Teresina.

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