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Poesias-->Assim justifico meu silêncio -- 06/03/2005 - 19:51 (Ernane Calado de Souza Melo) |
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Não há palavras tuas
Que possam me ferir
Por mais que sejam afiadas
Serão sempre recebidas
Como se impregnadas
Com a melhor doçura
Dos teus lábios pronuncias
Tua voz soa para mim
Como uma melodia
Não importa que não seja
Sempre modulada
Pelo carinho e pela ternura
Será sempre aveludada
Como tudo que versejas
Ouço-as como se quisesse
Delas tua essência extrair
Ao ouví-las, me desligo
De todos as outras vozes
De todos os outros sons
Soando como um abrigo
E calado permanecer
Para não interferir
Nas ondas de paz e calma
Que chegam até meu ser
Penetrando minha alma.
Assim justifico o meu silêncio
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