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Humor-->Execuções à Moda Cubana -- 19/05/2003 - 21:22 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Execuções à Moda Cubana. Um Negócio da China ?
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Deu na imprensa. A Anistia Internacional, segundo relatório elaborado em 2001, constatou que a China é o país que mais executa pessoas, no mundo inteiro. O país teria executado cerca de 2.500 pessoas, o que corresponderia, aproximadamente, a 80% de todas as execuções ocorridas no mundo, naquele ano.

Há casos de pessoas julgadas, condenadas e executadas em apenas dez dias. Rapidez e eficiência. As acusações mais comuns referem-se a “assassinatos, latrocínios, corrupção, estupros e tráfico ce drogas”, segundo a reportagem divulgada pelo Correio Braziliense. Mas questões menores, como a emissão de cheque sem fundos ou adultério podem levar seus infratores à morte por execução.

Recentemente, o mundo ficou sabendo que o governo Chinês estaria propenso a condenar a morte quem não se submetesse ao processo de quarentena, em face da questão do controle da “gripe asiática” que assola aquele país.

“A caminho da morte, os prisioneiros são humilhados. Percorrem o centro da cidade em veículos abertos com a identificação do crime em uma aplaca amarrada ao pescoço. Lá, na frente das lentes de televisão, são executados com um tiro na nuca. A família do condenado é obrigada a pagar pela bala utilizada pelo carrasco”.

É evidente que, na condição de católico, não posso admitir a pena de morte, sob circunstâncias tão violentas. Mas, sou obrigado a confessar uma pontinha de inveja. Não para que se chegue a tanto. A ponto de matar um semelhante por crimes tão simples, como a emissão de um cheque sem fundo. Seja de que valor for este cheque. Mas a prisão perpétua, com trabalhos forçados, para um grande número de delitos bem piores aos acima citados, que acontecem em nosso país, eu gostaria de ver aprovada.

Fico a imaginar o que uma mudança desta natureza poderia causar em nosso país.

Primeiro, que o problema do excesso de população carcerária, com certeza, iria, no mínimo, duplicar. Mas teria, por outro lado, a lei da compensação: com a ampliação, inevitável, do número de presídios, veríamos aumentada a oferta de empregos, tanto na fase de construção, como ao seu término, para preenchimento de vagas para a administração e operacionalização do sistema. Poderíamos imaginar, ainda, um crescimento na venda de aparelhos de telefonia portátil, os celulares, o que seria bom para impulsionar nossa economia, há tanto tempo estagnada.

Provavelmente, estaríamos diminuindo, quiçá, o volume de remessas de dinheiro depositadas em paraísos fiscais, as subidas e quedas constantes da moeda americana e do risco-Brasil, as ações imputadas ao crime organizado, assaltos a bancos, produção e comercialização de drogas e contrabando de armas, grampos, painéis eletrônicos e corrupção em geral.

Já posso ver as pessoas em cima de caminhões (trios elétricos), desfilando pelas principais ruas das grandes cidades, sob a euforia e aplausos da população, gritando palavras de ordem do tipo: fora ladrões! Confisco, nunca mais! Deixem os aposentados em paz!

Domingos Oliveira Medeiros
19 de maio de 2003




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