Nossa cidade está em guerra. Nós, cidadãos de compromisso com o trabalho e com a família, assistimos ao recrudescimento dessa violência com que se divertem as feras para cujos atos a estupidez humana, sobretudo dos que se assentam em cadeiras de mando, quer político quer administrativo, pensam encontrar atenuantes. Quem não percebeu, ainda, que vivemos num país falto de energia honesta? Quem ainda não descobriu que, havendo a natureza nos presenteado com um lugar maravilhoso para a vida, usamos muito pouco do nosso tempo para nos aperfeiçoar como sociedade e como indivíduos? Não há discernimento a emular ações adequadas dos mecanismos institucionais de defesa da ordem pública. Tanto não há que um moleque assassino, na flor dos seus 17 anos, desceu do carro da Febem no ponto do trajeto onde quis descer.
Será que depois dessa importantíssima CPI do Futebol, as brilhantes cabeças que dela se ocupam vão pensar em marcar ao menos um golzinho a favor da gente? Um torneio entre os Três Poderes até viria em boa hora. Sugestão para o nome: Taça Batoré.