Faço duas sugestões àqueles que querem afundar de vez o Brasil. A primeira é para que se considere oficialmente que, na escola pública, o ano letivo se constitui de dois espaços temporais: o primeiro sem mestre e o segundo sem mestre. A outra é para que o velho "plim-plim" que se ouve no País inteiro seja trocado por um moderno e persuasivo top-top. Quando a educação no Brasil contará com uma condução mais responsável e positiva? A freqüência com que as aulas não são dadas não deixa dúvidas de que é indispensável uma fiscalização isenta de corporativismo, para que maus professores sejam afastados. À má qualidade da escola pública vem juntar-se à bolinação explícita que a mais poderosa organização televisiva do País pratica todos os dias sob o disfarce de novela, minissérie, humor, entrevista e até show da Unicef. Essa fixação doentia na lascívia só não aparece em raros programas, como nos telejornais. Com poucas exceções, as emissoras concorrentes acabam contaminadas pelas mesmas taras da líder.