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Poesias-->Paredes frágeis -- 25/02/2005 - 08:04 (Maria Paula Braga Murad) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por que nossas paredes

Vão ser sempre mais frágeis do que as que vieram antes?

Por que o quarto do bebê

Nunca vai ser suficiente para os nossos anseios?

 

São tantas as pessoas que transitam por nós

todos os dias e noites

que nessa dança ininterrupta de peles,

como dizer quem foi o mais importante?

 

Foram nos dados as cidades,

e os países,

e com arrogância e superioridade,

nos proclamamos cosmopolitas.

 

Mas quem vai dizer que hoje é melhor?

Que anjo, imparcialmente,

pesará os corações de todos os tempos?

Qual o parâmetro para continuarmos seguindo por esse caminho?

 

Nossos corpos não são sagrados,

Cada centímetro deles foram tocados de formas diferentes,

Então quando deito a cabeça na cama,

São mil mãos que formam o estímulo.

 

Nossa religião é como um mantra,

budismo - cristianismo - pitadas de auto-ajuda,

massagem - florais,

uma sessão de espiritismo e yoga para transcendermos nossas dúvidas.

 

Mas quem vai dizer que temos mesmo charme?

Que anjo, imparcialmente,

julgará que ter opções nos fez mais felizes?

Por que nossas pernas seguem incansavelmente esse caminho?

 

Por que nossas paredes

nunca serão sólidas o suficiente?

Por que nunca vamos conseguir sentir

o começo-meio e fim do momento presente?

 

Mas podemos pegar a mochila (e neuroses),

jogar tudo para o alto (mais uma vez),

Dançar horas (sem que ninguém nos controle),

E continuar sem respostas
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