19 usuários online |
| |
|
Poesias-->Impertinencia -- 24/02/2005 - 01:33 (Maria Tamar T Albuquerque) |
|
|
| |
A criança que fui puxa-me os cabelos,
rói a barra frágil de uma paz imaginária
a indagar sobre as opções
que o orgulho fez por mim
Perquire sobre a felicidade
que vislumbra atravessando a rua,
vestida de negro e olhar de estrelas.
Porque não lhe segui quando me acenou ?
Porque não lhe respondi ao estrondo de trovão?
Tive medo, criança rebelde
Temi mergulhar no nada
embora repleto de solares promessas
Tremi ante o enlevo das alturas jamais vistas...
E a paz, rota e frágil imaginação
rompe-se para sempre
ao peso das interrogações!
|
|