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Cordel-->A Cobra que Airan Ribêro matô -- 11/09/2007 - 22:27 (Pedrinho Goltara) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Cobra qui Airan Ribêro matô!


(Autor: Pedrinho Goltara)

Eça tar di cobra sucuri
Quí falô cumpadi Airam Ribêro
"Causu da cobra Paraguaia"
Cunhicida no Barsil intêro
Qui táva lá nu Araguaia
Chegô na Baía de saía
Acabô istirada no terrêro.

Num góstio di mintiroso
Pur iço aquí istô eu,
Falâno máiz ôtras coizas
Qui na Baía se açuçedeu,
A istória é mêso verdadêra
Airam num falô bestêra
Eli num é ninhum Zé Bedeu.

Êli só num cabô di falá
Cuma a cobra fôi distrinxáda,
Tomém cuma os denti da cobra
Dêo uma iscânia carregáda
Lá nu terrêro do cumpádi
Us dênti, cerrado na metádi,
Sirvíro di istáca reforssáda.

As istácas fôro usádas
Pá demarcá as propriedádi,
Us vizinhos do mêo amigo
Ficáru só cum a metádi,
Cumpádi cercô suas térra
Afinô as istáca cum çérra
Vendêo o réstio na cidádi.

A gurdura da tár cobra
Déiz dias fôro gastádo
Ôito hômis só cortâno
E foi senu tudo inlatádo
Êcis dias ví na telivisão
Qui prum tar di Japão
O prodútio fôi isportádo.

A péli ou milhó, o côro
Déça cobra tão viajânti
Demorô um mêis pá tirá
Pôiz era di tamânho gigânti
Fôi botado ní cinco caminhão
Qui pegáru um istradão
indu pá um lugá mais distânti.

Dízi qui us pesquizadôris
Midíru o côro déça sucurí
Faláro qui vai da pá fazê
Muitas coiza boa pur aqui,
Tomém miu e duzenta tendinha
Prus soudádus, qui tão na linha
Di cumbáti ô páiz no Haití!

Ô bixa danada de grândi, sô!
Tá pensâno uma minerinha,
Tomém dévi tá recrâmano!
-Éça danâda um día foi minha,
Paçêi éla pá amiga La Fuente
Qui versejô lógo na frênti
Sortô a bíxa prás amiguinha.

A bocânha da tár sucurí
Inté ôji tá em Itanhém,
Têm dezênhus nu sêo interiô
Quiabo e Tainha, vão e vêm
Airam Ribêro botô im isposição
Sêos caxôrro di istimassão
Verdádis iguár éças num têim!




Goltara - 11/09/2007 - 22:27 h



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