Tilinta a tua moeda
no chão da nossa vida...
como brilha, com que pinta!
Faz-se nobre, mas é sofrida!
Esse som tão silvado
farfalha ainda no meu sono,
é um rir meio descarado,
riso de quem me fez estorno!
Adormeço e continua o tilintar
como uma suave canção de ninar,
a azucrinar, a azucrinar!
Mas como assim, se te embalou?
Em vígilia o meu corpo ficou
e sua alma dele se despegou,
saudosa desse real tilintar,
enlouquecida por tanto te amar!
Elvira:) |