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Artigos-->1945. Literatura na República Federal da Alemanha -- 30/07/2002 - 20:52 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais==>>>Elpídio de Toledo(Fonte:www.udoklinger.de)





Literatura na República Federal da Alemanha ( a partir de 1945)



De Selda Düzgün



Fundamentos históricos



Caracterização da época



Formas Literárias



Expoentes



Fundamentos históricos



Os primeiros anos depois da capitulação da Alemanha foram marcados pela política de desdobramento do território original em quatro zonas de ocupação, separadas por dois Estados. O irrompido conflito político mundial entre as grandes potências, também, determinou a política alemã. Na zona ocidental, em consequência disso, foi introduzida a reforma monetária, e o Conselho Parlamentar reuniu-se para elaborar a Constituição. Em 1949, fundou-se a República Federal.

Processo análogo ocorreu, também, na zona ocupada pelos soviéticos para o desenvolvimento de um estado soberano. A literatura desse tempo deixa claro quão pouco se adaptou esse rasante desenvolvimento externo à própria compreensão popular. Como em 1918, também, em 1945, a crise nacional não pôde ser superada por suas próprias forças. No fim dos anos quarenta, surgiu uma enorme discussão sobre o Nihilismo, como uma aparente crise em toda a Europa.

O próprio desenvolvimento alemão, desde 1933, foi sufocado por um processo histórico superior e, por isso, suplantado por sua própria problemática. Esse processo dá uma idéia sobre a história da literatura: a produção entre 1945 e 1946 foi mínima e, também, por causa da falta de papel, continuou-se com escritos em revistas, até que se inaugurou a primeira exposição de livros em Frankfurt, o que fez surgir um mercado literário próprio; daí em diante, ocorreu um desenvolvimento progressivo. Mas, ocorreu também o contrário: a primeira literatura do pós-guerra prestou-se para um sempre crescente interesse político, até que, em 1949, foi retirada do isolamento a cultura pura. Assim, a revista “A mudança”, em 1949, pôde ser tomada como sinal dos tempos e, também, em 1948, de Benn, “A poesia estática”. O ponto mais marcante de conteúdo desse desenvolvimento pinta, em 1947, com a proibição da revista “O grito” e a fundação do “Grupamento 47”.

As gerações dos anos 30 a 40 foram fortemente marcadas pela vontade de mudança fundamental e por uma estruturação da polítca econômica. Mesmo com a crescente restauração, esses autores permaneciam à margem da cena cultural, ou constituiam-se em núcleo da crítica de oposição nos anos 50 ou eram esquecidos. Finalmente, ao término do ano de 1946, evidenciaram-se realmente jovens autores, os que haviam nascido na década de vinte. Eles haviam crescido sob a égide do nacional-socialismo e, para eles, 1945 significava o fracasso de um mundo particular que eles conheciam. A literatura alemã tradicional e a ocidental moderna tiveram, ambas, uma leitura cética da história. Pois, então, o facismo alemão fora o pior passo e consequência para um total desenvolvimento antidemocrático da Europa nos anos 30.



Caracterização da época



O ano de 1945 foi o ano do desmoronamento do império nacional-socialista; foi o momento considerado como ponto de partida para os dias em que hoje vivemos. A Alemanha não existia mais como estado de formação soberana, fôra dividida em quatro zonas de ocupação e administrada pelos poderes vitoriosos. Frequentemente constata-se que, na Alemanha, intelecto e política, tradicionalmente, se defrontam. Observa-se o desenvolvimento literário na R.F.A. verificando como se comporta a literatura com respeito às políticas e as constelações sociais, o que resulta num quadro de desenvolvimento em quatro fases que esta avaliação comprova, pelo menos, em parte. Nos anos 50 e 70 aparecem livres e diferentes sinais, respectivamente, como períodos em que a literatura continua mantida em conflito com a política de guerra. São fases de restaurações, politicamente falando, em que a crítica dos intelectuais e escritores parecem não ter chance para realizar mudanças sociais. Eles persistem, em cada período, na esperança de uma mudança fundamental no sistema social existente, e uma grande parte da inteligência cultural movimenta-se com afinco na política. Isso aconteceu nos primeiros anos do pós-guerra e nos anos 60. Entretanto, a literatura desses anos não trouxe quase nada para ser discutido sobre as tendências desses tempos históricos. Para eles a representação de uma realidade faria sobressair a poesia. A separação do espírito-cultural da política mundial nesse período mostrou-se na manifestação da vida literária: os que publicaram obras com exemplares objetivos político-literários, até os anos 60, nasceram no exílio antifascista e não na R.F.A., ao contrário do que se deu na R.D.A.. Contra isso expressaram-se continuamente os autores conservadores(“Emigração interna”), cuja obra, depois de 1945, formou um progressivo interesse pela literatura.



Formas Literárias



“Ruínas da literatura” e “Destruição parcial” - com estes tópicos, ficou caracterizada a nascente literatura do pós-guerra. Aqui espelhou-se novamente a realidade, através da qual essa literatura assim se expressava: escombros e ruínas do Estado e da Cultura. Poetas e escritores começaram, cada um a seu modo, a processar as impressões e os acontecimentos dos anos de guerra e dos tempos nazistas. Realizações do passado e muito principalmente, também, críticas do presente determinaram a temática no lirismo, em romances, dramas e peças radiofônicas. O fim da reconstrução econômica e a florescente economia plasmou , desde 1961, a hipótese de uma “politização da literatura”. Poetas, escritores e compositores musicais aproveitam dos atuais acontecimentos. Conhecimento é o decisivo fator contra o domínio, a repressão e a exploração. Lutas de classes, revoltas de estudantes e, de novo, sempre a guerra no Vietnã permanecem como temática central. Nos meados dos anos 80 realizou-se uma recordação e uma reflexão sobre as “Particularidades da Estética” (Lukács).

Escritores como Alexander Kluge, Peter Weiss e Herbert Achternbuch, cujos primeiros trabalhos remontam aos anos 60, evidenciaram que a capacidade de fazer e formar literatura era consequência da compreensão da realidade. Boa literatura aproveita muitas vezes de diversos problemas e oferece aos seus leitores estrátegias de solução para problemas que podem ajudar e, analogamente, melhor conduzir a busca de soluções para alguns problemas. A numerosa literatura trivial que, no ramo da comercialização, também, sempre aflora, raramente se preocupa com isso.



Expoentes



Albrecht Haushöfer: Soneto moabita (1945)

Günther Weisenbonn: Os ilegais (1946)

Walter Kolbenhoff: De nossa carne e sangue (1947)

Ernst Weichert: A floresta morta (1946)

Alfried Andersch und Hans Werner Richter: O grito

Ernst Kreuder: A sociedade do sótão (1946)

Hans Werner Richter: Almanaque do Grupo 47 (1947 – 1962 )

Heinrich Böll: Confissão sobre literatura em ruína (1952)(em: contos, peça radiofônica, ensaio) O recado (1947) (ou será “A embaixada”?)O trem foi pontual (Conto, 1949)

Wolfdiedrich Schnurre: Saída da torre de marfim (1949) (em : Escrivaninha a céu aberto. 1964)

Hundeblumme: Contos de nossos dias (1947)

Wolfgang Weyrauch: Derrocada -. Posfácio de “Mil gramas” (1949)

Wolfgang Borchert: Cabeça ao ar livre através da parede (1977) Geração sem despedida; Isso é nosso manifesto; Então há somente um (prosa.1947); Da fuga (1945); A sepultura (primeiro texto do Grupo 47 (1947); A garça grita todos os dias (Coletânea 1950)

Gottfreid Benn: O plotemar; Poesia estática (1948); Problema do lírico (1951); Destilações (1953)

Friedrich Dürrenmatt: O consórcio dos senhores do Mississippi (UA 1952); O físico (UA 1966); O meteoro

Max Frisch: Agora eles cantam de novo (1946 UA 1945); Conde do deserto (1951); Andorra (1961); Biografi: um jogo (1967)

Eugen Kogon: O Estado-SS (1969)

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© Selda Düzgün, Schwerte/Ruhr 2001

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Fonte: www.udoklinger.de



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Literatur in der Bundesrepublik Deutschland (ab 1945) von Selda Düzgün Historischer Hintergrund Charakterisierung der Epoche Literarische Formen Vertreter Historischer Hintergrund Die ersten Jahre nach der Kapitulation Deutschlands sind politisch von der Entwicklung der ursprünglich vier Besatzungszonen zu zwei getrennten Staaten gekennzeichnet. Der aufbrechende weltpolitische Konflikt zwischenden Großmächten bestimmte auch die Deutschlandpolitik. In den Westzonen wurde daraufhin die Währungsreform durchgeführt, und der Parlamantarische Rat für das Grundgesetz trat zusammen. 1949 wurde die Bundesrepublik gegründet. Entsprechende Vorgänge führten auch in der sowjetisch besetzten Zonne zu einer eigenstaatlichen Entwicklung. Die Literatur dieser Zeit macht deutlich, wie wenig diese rasante äußere Entwicklung der inneren Verfassung der Bevölkerung angemessen war. Wie 1918 konnte auch 1945 die nationale Krise nicht aus eigener deutscher Kraft überwunden werden. Ende der 40er Jahre entstand eine breite Diskussion um den Nihilismus als einer gesamteuropäischen Krisenerscheinung. Die spezifisch deutsche Entwicklung seit 1933 wurde in einen übergeortneten Geschichtsprozess eingebettet und dadurch in ihrer eigenen Problematik verdrängt. Diesen Prozess veranschaulicht die Literaturgeschichte: War 1945/46 die Produktion quantitativ gering und, auch aufgrund des Papiermangels, weitgehend auf Zeitschriften angewiesen, so legte die erste Frankfurter Buchmesse 1949 vom Entstehen eines eigenen literarischen Marktes Zeugnis ab; hier hatte die Entwicklung von der Enge zur Weite geführt. Aber es gilt auch umgekehrt: Verstand sich die erste Nachkriegsliteratur im weitsten Sinne politisch, so hatte sie sich 1949 wieder in die Isolation der reinen Kultur zurückgezogen. Wenn man 1949 die Zeitschrift ,, Die Wandlung" als Indiz der Zeit nehmen kann, dann 1948 Benns ,, Statische Gedichte". Den markantesten Punkt innerhalb dieser Entwicklung bildet 1947 das Verbot der Zeitschrift ,,Der Ruf" und die Gründung der ,, Gruppe 47". In dieser Zwischengeneration der 30-bis 40 jährigen war der Wille zum grundlegenden Wandel auch der politisch wirtschaftlichen Strukturen am stärksten ausgeprägt. Mit der wachsenden Restauration gerieten aber diese Autoren an den Rand der kulturellen Szene, sie bildeten den Kern kritischen Opposition der 50er Jahre oder wurden vergessen. Schließlich traten Ende 1946 wirklich jungen Autoren hervor, die Anfang der 20er Jahre Geborenen. Sie waren unter dem Nationalsozialismus herangewachsen, für sie bedeutete 1945 den Zusammenbruch der einzigen Welt, die sie kannten. Der traditionellen deutschen und der modernen westlichen Literatur war die skeptische Sicht der Geschichte gemeinsam. Denn der deutsche Faschismus war nur der folgenschwerste Schritt einer insgesamt antidemokratischen Entwicklung Europas in den 30er Jahren gewesen. Charakterisierung der Epoche Das Jahr 1945 war das Jahr des Zusammenbruchs des nationalsozialischtischen Reiches, ist der Zeitpunkt, von dem die Epoche ihren Ausgang nimmt, in der wir heute leben. Deutschland existierte nicht mehr als eigenstaatliches Gebilde; es wurde in vier Besatzungszonen aufgeteilt und Siegermächten verwaltet. Oft hat man fest gestellt, dass in Deutschland ,,Geist“ und ,,Politik“ einander traditionell fremd gegenüberstü(a)nden. (?!) Betrachtet man die literarische Entwicklung in der BDR unter der Feststellung, wie sich die Literatur in der jeweiliden politischen und gesellschaftlichen Konstellation verhält, so ergibt sich das Bild einer Entwicklung in vier Phasen, das diese Einschätzungen zumindest teilweise bestätigt. Die 50er und 70er Jahre erscheinen, freilich unter unterschiedlichen Vorzeichen, jeweils als Zeiträume, in denen sich die Literatur weteirgehend aus der politischen Auseinandersetzung heraushält. Es sind, politisch gesprochen, Restaurationsphasen, in denen die Kritik der Intellektuellen und Schriftsteller keine Chance zu haben scheint, gesellschaftlichen Veränderungen zu bewirken. Sie folgen jeweils auf Perioden, in denen die Hoffnung auf einen grundlegenden Wandel Des bestehenden Gesellschaftssystems einen großen Teil der kulturellen Intelligenz zu politischen Engagement bewegte. Dies geschah in den ersten Nachkriegsjahren und in den 60er Jahren. Die Literatur dieser Jahre jedoch brachte diese zeitgeschichtlichen Tendezen kaum zur Sprache. Für sie wurde die Vorstellung einer die Wirklichkeit überhöhenden Dichtung bestimmend. Die Trennung der geistig-kulturellen von der politischen Welt in dieser Periode zeigt sich in Erscheinungen des literarischen Lebens: die im antifaschistischen Exil entstandenen Werke eine im exemplarischen Sinn politische Literatur, wurde in der BDR, in Gegensatz zur DDR, bis in die 60er Jahre nicht eingebürgert. Dagegen prägten weitergehend die konzervativen Autoren ,,Inneren Emigration“, die nach 1945 ihre Werk fortschrieben, das gängigen Veständnis von Literatur.Literarische Formen "Trümmerliteratur" und "Kahlschlag" - mit diesen Schlagworten ist die neu entstehende Literatur nach dem 2. Weltkrieg bezeichnet worden. Hier spiegelt sich die Realität wider, durch welche diese Literatur geprägt wurde: Schutt und Ruinen in den Städten und in der Kultur. Dichter und Schriftsteller beginnen, jeder auf seine Weise, die Eindrücke und Geschehnisse der Kriegsjahre und der Nazizeit zu verarbeiten. Vergangenheitsbewältigung und ganz allmählich auch Gegenwartskritik bestimmen die Thematik in Lyrik, Roman, Drama und Hörspiel. Die Beendigung der ökonomischen Rekonstruktion und die aufblühende Wirtschaft bildet etwa seit 1961 die Voraussetzung für eine "Politisierung der Literatur". Dichter, Schriftsteller und Liedermacher greifen aktuelle Ereignisse als Themen auf. Kennzeichnend ist die entschiedene Parteinahme gegen Herrschaft, Unterdrückung und Ausbeutung. Klassenkampf, Studentenrevolte und immer wieder der Krieg in Vietnam stehen thematisch im Mittelpunkt. Im Übergang zu den 80er Jahren vollzieht sich eine Rück- und Neubesinnung auf die "Eigenart des Ästhetischen" (Lukács). Schriftsteller wie Alexander Kluge, Peter Weiss und Herbert Achternbusch, deren Anfänge sich schon bis in die 60er Jahre zurückverfolgen lassen, haben konsequent auf die Fähigkeit der Literatur gesetzt, Wirklichkeit zu erfassen, zu verarbeiten und zu formen. Gute Literatur greift auf vielfältige Weise Probleme auf und bietet ihrem Leser Problemlösungsstrategien, die helfen können, den Alltag, das Leben und ähnliche eigene Probleme besser zu bewältigen. Die zahlreiche Trivialliteratur, die im Rahmen der Kommerzialisierung auch immer aufblüht, leistet das längst nicht immer. Vertreter Albrecht Haushöfer: Moabiter Sonette (1945) Günther Weisenbonn: Die Illegalen (1946) Walter Kolbenhoff: Von unserem Fleisch und Blut (1947) Ernst Weichert: Der toten Wald (1946) Alfried Andersch und Hans Werner Richter: Der Ruf Ernst Kreuder: Die Gesellschaft vom Dachboden (1946) Hans Werner Richter: Almanach der Gruppe 47. 1947 – 1962 Heinrich Böll: Bekentnis zur Trümmerliteratur (1952) (in: Erzählungen, Hörsspiele, Aufsätze.) Die Botschaft (1947). Der Zug war pünklich (Erzählung. 1949) Wolfdiedrich Schnurre: Auszug aus dem Elfenbeintturn (1949) (in: Schreibtisch unter freiem Himmel. 1964)Hundeblumme. Erzählungen aus unseren Tagen (1947) Wolfgang Weyrauch: Kahlschlag-. Nachwort zu „Tausend Gramm“ (1949) Wolfgang Borchert: Draußen vor Kopf durch die Wand. (1977) Generation ohne Abschied Das ist unser Manisfest Dann gibt es nur eins (Prosa. 1947).Aus der Flucht (1945)Das Begräbnis (erster Text der ,,Gruppe 47“ 1947 ). Die Rohrdommel ruft jeden Tag (Sammelband 1950) Gottfreid Benn:Der Plotemäer (1949) Statische Gedichte (1948) Problem der Lyrik (1951) Destillationen (1953) Friedrich Dürrenmatt: Die Ehe des Herrn Mississippi (UA 1952) Die Physiker (UA 1966 )Der Meteor (UA 1966) Max Frisch: Nun singen sie wieder (1946 UA 1945) Graf Oederland (1951) Andorra (1961) Biografi: Ein Spiel (1967) Eugen Kogon: Der SS- Staat (1969) © Sda Düzgün, Schwerte/Ruh01



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