O saguim tão bela criatura
Delicado tamanha formosura
Vem o homem e prende a criatura
Retirando do seu lar natural
Lhe prendendo num pedaço de pau
Retirando do ser a liberdade
O bichinho chorando de sordade
Dos filhote logo morre de tristeza
Pricisamo de respeito à natureza
A abêia em sua beleza real
Tem o porte de sua majestade
Gozando de tal liberdade
Produz mel alimento natural
Vem o homi e lhe queima a prantação
Lhe causando o lar destruição
Lhe matando os filhote e o zangão
Lhe tirando a vida e a beleza
Pricisamo de respeito à natureza
Os índio vive nu im seus lugá
Sem mardade vive de caça e de pescá
Disfrutando a força do lugá
Im total harmonia que beleza
Vem o homi suas terra tomá
Cum fuzi lhe ixpulsa e a famia
Lhe tirando do seu torrão natá
Vem a morte e lhes leva de tristeza
Pricisamo de respeito à naturêza
Os Rio tem a força naturá
Trazem peixe além de alegria
Trazem água prá cuidá da famia
Cristalina prá também se banhá
Vem o homi invenena o lugá
Tira logo do rio a fortaleza
Mata os pêxe e as rã e a natureza
Esse bicho papão qué dominá
Tira a vida de quem quer lhe ajudá
Por dinheiro destrói toda riqueza
Pricisamo de respeito à naturêza
Os leão e os outros animá
Cum as suas presa exuberante
O marfim e a tromba do elefante
Do leopardo, do tigre e do guará
Vem o homi e derruba a floresta
Retirando a morada dos bichinho
Distruindo também os passarinho
Cum tremenda ambição e avareza
Pricisamo de respeito à natureza
E se um dia tudo isso se acabá
Fartá água inté oxigênio
Pode ser muito tarde prá vortá
Se o praneta deixar de respirar
Vai deixar de existir o dom da vida
E o curpado é o homem com certeza
Pricisamo de respeito à natureza