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Contos-->As Aventuras de um Carro Velho -- 10/04/2004 - 16:55 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS AVENTURAS DE UM CARRO VELHO




Todos nós sempre esperamos comprar o nosso primeiro carro, é um dos fatos mais marcantes na nossa vida, principalmente para as pessoas que têm que trabalhar bastante para adquirir esse precioso bem.
O carro, hoje em dia é um sinônimo de status, que o dono do seu veículo agora é uma pessoa de sucesso, que deve ser admirado, em um mundo capitalista é um grande passo para arranjar amigos de final de semana, assim poderão sair para qualquer lugar, sem falar nas gatinhas, as chamadas “Marias Gasolina” o que já é sabido por todos. Ao adquirir primeiro carro, que foi um Fusca bege, de placa policial JNM 3186, com placa daqui de Salvador, pensamos logo em aprender a dirigir e tirar a carteira.
Conseguimos aprender, no que tange a dizer os mais sábios que é o carro mais fácil de dirigir, ótimo para iniciantes.
A maratona da carteira de motorista começou, a começar que teria que trocar as lentes dos óculos.
O tempo foi passando, e como temos que trabalhar, não podemos viver no DETRAN, contudo consegui chegar até o teste de direção que perdenso na baliza, o carro subiu na beirada do cone!
Assim fui deixamos para mais tarde e... Até hoje!
O pior não foi isso, certo dia decidimos vender o precioso carinho, para comprar uma casa, aí que a história começou...
Consegui vende-lo para um homem chamado Roberto Silva, conhecido como Índio, o que cara passou para outra pessoa, nem ele, nem o próximo proprietário passaram o veículo para os seus devidos nomes, deixando-nos como condutor do veículo, o “dono” do carro na ficção.
O tempo foi passando, e começaram a chegar multa atrás de multa, tudo em nosso nome , fomos ao DETRAN e à SET, Secretaria Especial de Trânsito, para contestar a multa, e nada!
Não tinha o endereço de Roberto, só sabíamos o bar onde ele costumava freqüentar, assim ficamos de tocaia e o seguimos, passando por dentro de várias favelas, até descobrir o seu “casulo”, o que era necessário para colocar o problema no Juizado de Pequenas Causas.
Assim, foi marcada a audiência, em que o cara-de-pau confessou ter comprado o carro e não ter passado para o seu nome, vendendo-o para outro indivíduo.
Com isso, o Juiz deu ganho de causa para mim, obrigando o dito cujo passar o carro em seu nome, e pagar as multas e perda de pontos em sua carteira de motorista.
Três anos depois, recebemos mais uma intimação do mesmo juiz, me intimando a procurar O tal Roberto, pois o Oficial de Justiça não o encontrou, pelo fato dele ter mudado de endereço.
Não sabemos quando esta aventura vai terminar, os pedidos do meu advogado foram indeferidos, restando rezar ao espírito santo para colocar alguém que saiba onde este homem está, que inclusive saiu daquele endereço provisório, visto que era alugado, devendo a todos na rua, mais o maior prejudicado está aqui chorando pitangas.
Lamentando o ocorrido, pois no Brasil o que é seu pode ser de outros, mas o problemas que vem dos outros, de repente pode ser seu.

MARCELO DE OLIVERA SOUZA
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