Realmente (*)
Vai-se triplicando
Sentimento quando
Fala que me ama.
Entendo-lhe a lógica,
Não parece ilógica
A idéia da cama.
Espero seguro
E muito me apuro
Pra te merecer.
Esforço-me tanto.
Não sou nenhum santo.
Adoro o viver.
Com sinceridade,
À minha alma invade
Enorme carinho.
Uma dor me resta:
Você fica na festa
E eu? Durmo sozinho!
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(*) Brasília, DF, 05/02/2005.
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