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Poesias-->Réstia -- 02/02/2005 - 22:03 (José Mattos) |
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Réstia
José Mattos
Enquanto a noite aqui não me alcança
Sigo escondido na réstia do dia
E fico olhando meu sonho volátil
Se escoar lento rumo ao indizível
O feixe tremula e tenta fugir
Eu! Tento me agarrar ao findo suspiro
O coração agita todos os temores
Passa envolta de mim o frêmito das asas
Das asas das horas dos desesperados
Os pios dos mochos escarafunchando a noite
Entro em delírio como num açoite
Quando a réstia débil se escapa de mim
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