Plenitude (*)
Junto de ti, não mais escuto nada
Nem ouço os teus suspiros, meu amor!
Ao sentir tua face imaculada,
Sonho um beijo terníssimo lhe pôr.
Revejo toda a linda fluorescência.
Estamos sós. A praça, vaga, é nossa.
Tenho certeza: a doce ilusão vence-a.;
Quero-te amar e ter o quanto possa!
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(*) Brasília, DF, 02/12/1965.
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