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cronicas-->cronicas da minha Aldeia III 14 - Os Seresteiros -- 24/06/2003 - 14:44 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os Seresteiros

Isso é só porque com o tempo, o velho aprende a filtrar melhor as coisas que ouvia e depois de jogado fora o lixo,sobra o
que é bom. E a seresta acaba sempre ficando. Também existem jovens apaixonados por ela. São os que já nascem filtrados.Eu me lembro do violão e do cabelo prateado do senhor Petrónio,nasserestas que meu pai fazia na casa da Rua General Càmara. Lembro do Jorge que morava na Vila São Luiz. Além de ser um grande seresteiro,era vendedor de umas empadas não menos formidáveis.
Nunca poderia esquecer do simpático Nilton Simões,mesmo porque ele havia se casado com a dona Carlota,viúva do Joaquim Tenório e que morava na casa mais bonita que havia na Aldeia e tinha um genro que já era cantor profissional,o Luiz Carlos Keller. O Menezes,que era marido da Zulmira, líder sindical e uma grande pessoa, também participava. Eu não me lembro se ele era
violonista ou se cantava. Seu filho, o Maurício Menezes, é cantor.
Esse negócio de filho de peixe, peixinho é, soa como conversa fiada. Lá em casa, de um batalhão de filhos do Barboza Leite,só o Nonato nasceu sabiá.
Era uma turma boa. Havia muitos outros que agora não me lembro,mas que faziam
parte da magia de uma seresta
Meu pai,com a sua voz de trovão, nunca deixava de cantar a que ele mais gostava:

Maringá, Maringá,
depois que tu partiste
Tudo aqui ficou tão triste.
Que eu garrei a imaginar.
Maringá, Maringá,
Para haver felicidade
É preciso que a saudade
vá bater noutro lugar.
Maringá, Maringá,
Volte aqui pro meu sertão
P´rá de novo o coração
De um caboclo
assossegar.
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