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Poesias-->Auto-Retrato -- 20/01/2005 - 09:06 (Sandra Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Do tudo sou o nada.

Da flor, o espinho.

Na guerra sou a paz

Da amizade sou o carinho.

Da riqueza sou pobreza

Escrava e capataz.

Na dúvida sou a certeza.

Das folhas sou o outono.

Da primavera o beija-flor.

No escuro, sou lápis de cor.

Da mãe, sou o desgosto,

Dos filhos, sou o oposto.

E do marido, o recosto.

Do corpo sou o cansaço.

Da saudade sou o abraço.

Do fogo, sou paixão.

Da paixão, sou amor.

Do amor, a alegria.

Também sei ser dor,

Desalento e saudade.

E da saudade, a solidão.

Da fantasia sou a verdade,

E da verdade a ilusão.

Do equilíbrio sou o destoar.

Na noite silenciosa

Sou a canção de ninar

Da mãe amorosa.

Mudo de personalidade,

Dependendo do momento

Ou da necessidade,

Mas em nada diminuo

Nem acrescento.

Sou mulher recatada,

Mas, quando apaixonada,

Torno-me indecente,

...incandescente...

Delicada e inconseqüente.

Da festa sou apenas

lembrança ofuscada.

Do arco-íris sou a cor reluzente.

Na multidão, sou ninguém.

Da poesia sou loucura e refém.

Do poeta, sou os devaneios.

Do biscoito, o recheio.

Da vida sou nuvem passageira.

Na profissão, enfermeira.

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