Da janela do meu apartamento,
No dinamismo de um cotidiano
A correria de homens, quase-insanos,
Eleva-me a confusos pensamentos.
Eu tento compreender como chegamos,
Eu tento compreender de onde viemos,
Eu tento compreender para onde vamos
No mundo estranho e louco em que vivemos.
Não posso confirmar como surgimos
E de que modo agora conseguimos
Ser a conjuração deste universo,
Mas posso, olhando a vista da cidade,
Deixar para a futura humanidade,
A aberração fantástica de um verso.
|
