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Infantil-->HÄNSEL E GRETEL- Lenda dos Grimm -- 28/11/2002 - 22:45 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










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Hänsel e Gretel

Frente a uma grande floresta vivia um pobre lenhador com sua esposa e suas duas crianças; o menino chamava-se

Hänsel e a menina, Gretel. Ele tinha pouca coisa para comer e repartir, e uma vez, quando uma grande carestia

alastrou-se por todo o país, ele não pode mais ter o pão de cada dia. Certa noite, não achando posição para

dormir, tantas eram as preocupações, ele suspirou e falou com sua esposa:

"O que será de nós? Como poderemos alimentar nossas pobres crianças, se não temos nada nem pra nós mesmos?"

"Sabe de uma coisa, marido," respondeu a mulher,"é melhor a gente, amanhã, bem cedinho, ainda escura, levar

as crianças para o lugar mais espesso da floresta. Lá, nós acendemos um fogo para eles, damos um pedaço de

pão para cada um deles e, então, voltamos para nosso trabalho e os deixamos a sós. Eles não vão achar o

caminho de volta para casa, e nós nos livramos deles."

"Não, mulher", disse o homem, "eu não faço isso! Tenho coração, jamais deixaria minhas crianças a sós na

floresta! Os animais selvagens viriam logo e os comeriam".

"Oh, seu tolo," disse ela, "então, se temos que morrer todos os quatro de fome, basta você aplainar as tábuas

para os caixões, e manter seu coração em paz, até que ele consinta."

"É, pelo menos, as pobres crianças vão durar mais que eu." Disse o homem. Não podendo dormir também, por

causa da fome, as duas crianças ouviram o que a madrasta tinha dito ao pai. Gretel chorou amargas lágrimas

e falou para Hänsel:

"Agora, estamos perdidos."

__Calma, Gretel, disse Hänsel, "não se aflija, vamos sair desta".

E, quando os velhos dormiram, ele levantou-se, vestiu-se, abriu a porta e saiu furtivamente. Era tempo de

lua cheia, noite luminosa, e havia muitas pedras brancas em frente à casa, refletindo o luar melhor que

moedas. Hänsel ajoelhou-se e recolheu tantas quantas couberam em seus bolsos. Então, ele voltou novamente

e falou com Gretel:

"Fique confiante, querida irmãzinha, e durma sossegada, Deus não nos abandonará." E voltou para sua cama.

Quando amanheceu, antes que o Sol surgisse, a mulher veio logo e despertou as duas crianças:

"Levantem-se, seus preguiçosos, vamos à floresta para recolher madeira." Então, deu um pedaço de pão a

cada um, e disse:

"Isso é para o meio-dia, mas não comam antes, pois, vocês não receberão mais nada".

Gretel levou o pão debaixo do avental, porque Hänsel guardava as pedras nos bolsos. Em seguida,

partiram todos para a floresta. A cada momento, enquanto caminhavam, Hänsel mantinha-se calado e olhava

para trás na direção da casa, e fez isso o tempo todo. O pai disse:

"Hänsel o que você tanto olha lá para trás? Preste atenção e tenha cuidado com suas pernas!"

"Ora, pai, só estou vendo meu gatinho branco lá em cima do telhado,querendo me dizer adeus."

A mulher falou:

"Bobão, não é seu gatinho, não! É o Sol da manhã que brilha da chaminé."

Hänsel, porém, não olhava para o gatinho e, sim, cuidava de sempre deixar cair dos seus bolsos uma

pedrinha branca pelo caminho. Quando eles estavam bem no meio da floresta, disse o pai:

"Agora, recolham a lenha, crianças, enquanto eu acendo um fogo para que vocês não se congelem".

Hänsel e Gretel juntos carregaram a lenha e fizeram uma boa pilha. A lenha pegou fogo e, quando as

labaredas ficaram bem altas, a mulher disse:

"Agora, fiquem perto da fogueira, crianças, e descansem. Nós vamos cortar a madeira da floresta.

Quando terminarmos, voltaremos aqui para apanhar vocês."

Hänsel e Gretel sentaram-se em volta do fogo e, quando veio o meio-dia, cada um comeu do seu

pedacinho de pão. E enquanto ouviam os golpes do machado na madeira eles achavam que seus pais

estavam por perto. Porém, não era o machado, era uma aste grossa que, tocada pelo vento, batia

no tronco de outra árvore. E muito tempo depois que comeram, já cansados, fecharam os olhos e

dormiram logo. Finalmente, acordaram quando já era noite escura. Gretel começou a chorar e

disse:

"Como vamos sair da floresta agora?"

Hänsel, porém, confortou-a:

"Espere só um pouquinho, logo que a lua subir, nós vamos achar o caminho."

E quando a lua cheia subiu, Hänsel deu a mão a sua irmãzinha e deixaram-se guiar pelas

pedrinhas que brilhavam mais que moedas de ouro e lhes mostravam o caminho. Eles caminharam

a noite inteira e, ao amanhecer já estavam novamente na casa de seus pais. Eles bateram à

porta, e quando a mulher abriu e viu que eram Hänsel e Gretel, disse ela:

"Meninos idiotas, por quê vocês ficaram dormindo tanto tempo na floresta? Nós pensamos que

vocês não queriam voltar mais."

Porém, o pai ficou contente, pois, ele estava arrependido de tê-los deixado tão sozinhos.

Não muito tempo depois, a miséria estava novamente em todos os cantos e, certa noite, as

crianças ouviram o que a mãe disse para seu pai, quando já se preparavam para dormir:

"Nossa despensa está novamente vazia, nós ainda temos uma metade do pão, depois, vem a

mesma cantiga. As crianças devem ir embora, vamos levá-las para o fundo da floresta, a

fim de que elas não possam achar o caminho de volta. Do contrário, não haverá salvação

para nós."

O homem sofria muito com isso, e pensou:

"É melhor dividir com seus filhos o que ainda temos."

Mas, a mulher não ouviu o que ele disse, xingou-o e reprendeu-o. Quem diz A, tem que

dizer B, e, como ele submeteu-se na primeira vez, também, conformou-se na segunda.As

crianças mantiveram-se acordadas e ouviram toda a conversa. Quando os pais dormiram,

Hänsel levantou-se novamente, quis sair para recolher as pedrinhas brancas, como da

primeira vez, mas, a mulher havia fechado a porta e, assim, Hänsel não pôde sair.

Porém, ele confortou sua irmãzinha e disse-lhe:

"Não chore, Gretel, e durma tranqüilamente, Deus vai nos ajudar."

De manhã cedinho, veio a mulher e tirou os meninos das camas. Ela deu-lhes um

pedacinho de pão, mas, desta vez foi bem menor que o da primeira vez. Hänsel

esmigalhou o pedaço que tinha no bolso, manteve-se calado enquanto caminhava e

jogava as migalhas pelo chão.

"Hänsel, o que tem você que olha tanto?" Disse-lhe o pai.

"Olha pra frente!"

"Estou vendo meu pombinho que pousou no telhado e quer me dizer adeus."

Respondeu Hänsel.

"Bobo," disse a mulher, "não é seu pombinho, é o Sol da manhã refletido pela

chaminé."

Mas, Hänsel lançava a todo momento as migalhas no chão.A mulher conduziu os

meninos para o lugar mais fundo da floresta, onde eles nunca haviam ido. Lá,

uma grande fogueira foi feita, e a mulher disse:

"Não saiam daqui, crianças, e quando estiverem cansados, vocês podem dormir.

Nós vamos cortar madeira e, de tardinha, quando terminarmos nosso trabalho,

viremos buscá-los."

Quando era meio-dia, Gretel dividiu seu pedacinho de pão com Hänsel, pois

o seu havia sido espalhado pelo caminho. Em seguida, eles dormiram e,

quando chegou a tardinha, ninguém veio às pobres crianças. Eles esperaram

até escurecer, e Hänsel acalentou sua irmãzinha e disse-lhe:

"Gretel, espere só até a lua aparecer, então veremos as migalhas de pão

que espalhei, mostrando a trilha de volta."

Quando a lua veio eles partiram, mas, eles não acharam mais nenhum

pedacinho de pão, pois, os milhares de pássaros que voavam na floresta e

no campo comeram todos os que estavam no caminho. Hänsel disse a Gretel:

"Já, já acharemos o caminho."

Porém, eles não o acharam. Eles andaram a noite inteira e, no outro dia,

também, de manhã até noite, mas eles não saíram da floresta e ficaram

esfomeados, pois, só tiveram algumas poucas bagas caídas no chão.

Ficaram tão cansados que não conseguiram controlar mais suas pernas e,

por isso, deitaram-se debaixo de uma árvore e dormiram. Já era a

terceira manhã, desde quando deixaram a casa de seus pais. Eles

começaram a caminhar novamente, mas eles entravam cada vez mais no

fundo da floresta, e se não viesse logo ajuda, eles adoeceriam.

Quando chegou o meio-dia, eles viram um lindo passarinho, branco

como a neve, pousado numa aste, cantando tão bonito que eles

pararam para escutá-lo. E, quando resolveram continuar, o

passarinho vibrou suas asas e começou a voar à frente deles,

e eles o seguiram, até que pousou no telhado de uma casa

pequenina e, como eles chegaram bem perto, viram que a

casinha era feita de pão e coberta com bolos; mas as janelas

eram de açúcar refinado.

"Vamos entrar" disse Hänsel, "e fazer uma abençoada refeição.

Eu quero comer um pedaço do telhado, Gretel, você pode comer

da janela que é muito gostosa".

Hänsel foi lá para cima e trouxe consigo um pouco do telhado

para experimentar o seu gosto, e Gretel colocou-se em frente

à vidraça e deu-lhe uma lambida. Então, uma voz ecoou do

quarto:

"Lambida, lambida, lambida

Quem faz da minha casa comida?"

As crianças responderam:

"O vento, o vento, é sina

de criança divina."

E comeram mais, sem pestanejar. Hänsel que achou o

telhado muito gostoso, rasgou um pedaço grande em volta

dele e Gretel arrancou uma vidraça redonda inteirinha

para fora, assentou- se e regalou-se com ela. Então, a

porta se abriu e uma mulher velha de pedra, apoiada em

uma muleta saiu vagarosamente. Hänsel e Gretel ficaram

tão assustados que até deixaram cair o que tinham nas

mãos. A velha, porém, balançou a cabeça e disse:

"Oh, amáveis crianças, quem os trouxe aqui? Entrem e

fiquem comigo, nada de mal vai lhes acontecer."

Ela tomou ambos pelas mãos e levou-s para dentro da

casinha. Desde então tiveram comida boa, leite e

panquecas com açúcar, maçãs e nozes. Além disso,

ganharam duas pequenas camas e boas cobertas. Hänsel

e Gretel, então, deitaram-se e pensaram que estavam

no céu.A velha apresentou-se amavelmente, porém, era

uma bruxa má que tocaiou as crianças e tinha

construído a casinha doce somente para atraí-los.

Quem ficasse sob o seu domínio, ela matava, cozinhava

e comia, como se estivesse em dia de festa. As

bruxas têm olhos vermelhos e não podem ver ao longe,

porém, elas têm um olfato fino como o dos animais e

percebem a aproximação das pessoas. Como Hänsel e

Gretel chegaram perto dela, ela riu maliciosamente

e disse desdenhosamente:

"Eu os tenho e não podem escapar de mim novamente."

De manhã cedo, antes que as crianças despertassem,

ela já se levantou, e tendo ambos descansado

confortavelmente, já coradinhos, ela disse assim

pra si mesma:

"Isso vai dar uma boa panelada."

Então, ela agarrou Hänsel com sua mão seca,

levou-o até uma pequena baia e trancou-o como num

xadrez. Ele poderia chorar como quisesse, mas isso

não o ajudaria em nada. Em seguida, ela foi até

Gretel, acordou-a com safanões e disse:

"Levante-se, preguiçosa, traga água e cozinha algo

de bom para seu irmão, ele está lá fora na baia e

precisa engordar. Quando ele estiver gordo, então,

vou comê-lo."

Gretel começou a chorar amargamente; mas era tudo

em vão, ela era obrigada a fazer o que a bruxa má

exigia. Assim, ela cozinhava a melhor comida para

o pobre Hänsel, mas Gretel não recebia nada mais

que sopa de caranguejo. A velha ia todas as manhãs,

pé ante pé, até à baia e chamava:

"Hänsel, estenda seu dedo para fora para que veja

se você já está engordando."

Mas, Hänsel mostrava-lhe somente um ossinho, e a

velha, que pouco enxergava, não podendo vê-lo

corretamente, pensava que era o dedo de Hänsel, e

achava estranho que ele não engordasse. Como,

depois de quatro semanas, Hänsel não engordou,

ela perdeu a paciência e não quis esperar mais.

"Ei, Gretel," exclamou chamando a menina, "fica esperta e traga água! Gordo ou magro, vou abater e cozinhar o

Hänsel amanhã.

"Ah, pra quê?!... A pobre irmãzinha gemia e chorava enquanto trazia a água, e como vertia lágrimas em volta

do rosto!

"Querido Deus, ajude-nos!"Implorou ela,

"Se as feras tivessem nos comido na floresta, pelo menos, teríamos morrido juntos!"

"Poupe seus choramingos," disse a velha, "isso não lhe ajuda em nada."

De manhã cedo Gretel teve que ir lá fora, carregar o caldeirão com água e acender o fogo.

"Primeiro, vamos assá-lo," disse a velha, "eu já esquentei o forno e já misturei a massa."

Ela empurrou a pobre Gretel para fora até ao forno, sob o qual ardiam as labaredas e disse-lhe:

"Rasteje lá pra dentro e veja se ele está bem quente, para que possamos colocar a massa do pão lá dentro."

E se Gretel fosse lá dentro, ela iria fechar o forno, Gretel seria assada e, então, ela poderia comê-la.

Mas Gretel notou sua intenção, e disse-lhe:

"Não sei como fazer isso. Como poderia eu entrar lá?"

"Tola," disse a velha, "a abertura é bem grande, veja como é fácil, até eu mesma posso entrar nele.

"Agachou-se e enfiou a cabeça dentro do forno. Aí, Gretel deu-lhe um empurrão e ela caiu de corpo inteiro

lá dentro, fechou a tampa de ferro e passou-lhe o trinco. Ai, ui,ai,ui! Foi quando ela começou a uivar

pavorosamente, mas Gretel correu para fora, e a irreligiosa bruxa teve que arder como no inferno. Gretel

correu até onde estava Hänsel, abriu a baia e disse-lhe:

"Hänsel, nós estamos livres, a velha bruxa está morta."

Então, quando a porta se abriu, Hänsel saltou como um passarinho da gaiola. De tanta alegria, rodaram e

dançaram abraçados e se beijaram! E, como não precisavam mais ficar atemorizados, resolveram entrar na

casa da bruxa. Lá encontraram caixas por todos os cantos, cheias de pérolas e pedras preciosas.

"Estas são melhores que as pedrinhas brancas." Disse Hänsel, e encheu seus bolsos com elas. E Gretel

disse:

"Eu, também, quero levar alguma coisa para casa."

E encheu seu avental.

"Mas, agora, temos que dar o fora," disse Hänsel, "desta floresta enfeitiçada".

Depois de caminharem algumas horas, depararam com um rio de águas profundas.

"Não podemos atravessá-lo", disse Hänsel, "não vejo nenhuma ponte e nenhuma pinguela".

"E, por aqui, não está passando nenhuma embarcação," acrescentou Gretel,"mas,

um pato branco está nadando ali, se eu pedir, ele pode nos ajudar a atravessar".

Então, ela gritou:

"Patinho, patinho,

Gretel e Hänsel, do lado de cá.

Estamos sem caminho

Sem ponte, nem pinguela

Leve-nos em suas costas pra lá."

Então, o patinho aproximou-se e Hänsel assentou-se sobre ele e pediu a sua irmãzinha para

assentar-se ao seu lado.

"Não," respondeu Gretel, "é muito peso para o patinho. Ele deve levar um de cada vez."

E assim fez a bondosa ave. Alegres e encantados eles atravessaram o rio e, dali em diante,

a floresta lhes parecia cada vez mais conhecida, até que avistaram de longe, finalmente, a

casa de seus pais. Então, eles começaram a correr, foram direto para o quarto e voaram até

o pescoço do pai. Desde que abandonou seus filhos na floresta, o homem não tinha tido

nenhum momento de alegria e sua mulher havia falecido. Gretel abriu seu avental e as

pérolas e pedras preciosas saltitaram por todo o interior do quarto, e Hänsel tirou-as

dos seus bolsos, uma mão cheia atrás da outra. Então, acabaram todas as preocupações, e

eles viveram juntos sempre com muita alegria.

[Fonte: www.udoklinger.de]

Hänsel und Gretel
Vor einem großen Walde wohnte ein armer Holzhacker mit seiner Frau und seinen zwei Kindern; das Bübchen hieß Hänsel und das Mädchen Gretel. Er hatte wenig zu beißen und zu brechen, und einmal, als große Teuerung ins Land kam, konnte er das tägliche Brot nicht mehr schaffen. Wie er sich nun abends im Bette Gedanken machte und sich vor Sorgen herumwälzte, seufzte er und sprach zu seiner Frau: "Was soll aus uns werden? Wie können wir unsere armen Kinder ernähren da wir für uns selbst nichts mehr haben?" "Weißt du was, Mann, antwortete die Frau, "wir wollen morgen in aller Frühe die Kinder hinaus in den Wald führen, wo er am dicksten ist. Da machen wir ihnen ein Feuer an und geben jedem noch ein Stückchen Brot, dann gehen wir an unsere Arbeit und lassen sie allein. Sie finden den Weg nicht wieder nach Haus, und wir sind sie los." "Nein, Frau", sagte der Mann, "das tue ich nicht; wie sollt ich s übers Herz bringen, meine Kinder im Walde allein zu lassen ! Die wilden Tiere würden bald kommen und sie zerreißen." "Oh, du Narr", sagte sie, "dann müssen wir alle viere Hungers sterben, du kannst nur die Bretter für die Särge hobeln", und ließ ihm keine Ruhe, bis er einwilligte. "Aber die armen Kinder dauern mich doch", sagte der Mann. Die zwei Kinder hatten vor Hunger auch nicht einschlafen können und hatten gehört, was die Stiefmutter zum Vater gesagt hatte. Gretel weinte bittere Tränen und sprach zu Hänsel: "Nun ist s um uns geschehen." "Still, Gretel", sprach Hänsel, "gräme dich nicht, ich will uns schon helfen." Und als die Alten eingeschlafen waren, stand er auf, zog sein Röcklein an, machte die Untertüre auf und schlich sich hinaus. Da schien der Mond ganz hell, und die weißen Kieselsteine, die vor dem Haus lagen, glänzten wie lauter Batzen. Hänsel bückte sich und steckte so viele in sein Rocktäschlein, als nur hinein wollten. Dann ging er wieder zurück, sprach zu Gretel: "Sei getrost, liebes Schwesterchen, und schlaf nur ruhig ein, Gott wird uns nicht verlassen", und legte sich wieder in sein Bett.Als der Tag anbrach, noch ehe die Sonne aufgegangen war, kam schon die Frau und weckte die beiden Kinder:"Steht auf, ihr Faulenzer, wir wollen in den Wald gehen und Holz holen." Dann gab sie jedem ein Stückchen Brot und sprach: "Da habt ihr etwas für den Mittag, aber eßt s nicht vorher auf, weiter kriegt ihr nichts." Gretel nahm das Brot unter die Schürze, weil Hänsel die Steine in der Tasche hatte. Danach machten sie sich alle zusammen auf den Weg nach dem Wald. Als sie ein Weilchen gegangen waren, stand Hänsel still und guckte nach dem Haus zurück und tat das wieder und immer wieder. Der Vater sprach: "Hänsel, was guckst du da und bleibst zurück, hab acht und vergiß deine Beine nicht!" "Ach, Vater", sagte Hänsel, "ich sehe nach meinem weißen Kätzchen, das sitzt oben auf dem Dach und will mir Ade sagen." Die Frau sprach: "Narr, das ist dein Kätzchen nicht, das ist die Morgensonne, die auf den Schornstein scheint." Hänsel aber hatte nicht nach dem Kätzchen gesehen, sondern immer einen von den blanken Kieselsteinen aus seiner Tasche auf den Weg geworfen.Als sie mitten in den Wald gekommen waren, sprach der Vater: "Nun sammelt Holz, ihr Kinder, ich will ein Feuer anmachen, damit ihr nicht friert." Hänsel und Gretel trugen Reisig zusammen, einen kleinen Berg hoch. Das Reisig ward angezündet, und als die Flamme recht hoch brannte, sagte die Frau: "Nun legt euch ans Feuer, ihr Kinder, und ruht euch aus, wir gehen in den Wald und hauen Holz. Wenn wir fertig sind, kommen wir wieder und holen euch ab."Hänsel und Gretel saßen um das Feuer, und als der Mittag kam, aß jedes sein Stücklein Brot. Und weil sie die Schläge der Holzaxt hörten, so glaubten sie, ihr Vater wär in der Nähe. Es war aber nicht die Holzaxt, es war ein Ast, den er an einen dürren Baum gebunden hatte und den der Wind hin und her schlug. Und als sie so lange gesessen hatten, fielen ihnen die Augen vor Müdigkeit zu, und sie schliefen fest ein. Als sie endlich erwachten, war es schon finstere Nacht. Gretel fing an zu weinen und sprach: "Wie sollen wir nun aus dem Wald kommen?" Hänsel aber tröstete sie: "Wart nur ein Weilchen, bis der Mond aufgegangen ist, dann wollen wir den Weg schon finden." Und als der volle Mond aufgestiegen war, so nahm Hänsel sein Schwesterchern an der Hand und ging den Kieselsteinen nach, die schimmerten wie neugeschlagene Batzen und zeigten ihnen den Weg. Sie gingen die ganze Nacht hindurch und kamen bei anbrechendem Tag wieder zu ihres Vaters Haus. Sie klopften an die Tür, und als die Frau aufmachte und sah, daß es Hänsel und Gretel waren, sprach sie: "Ihr bösen Kinder, was habt ihr so lange im Walde geschlafen, wir haben geglaubt, ihr wollet gar nicht wiederkommen." Der Vater aber freute sich, denn es war ihm zu Herzen gegangen, daß er sie so allein zurückgelassen hatte. Nicht lange danach war wieder Not in allen Ecken, und die Kinder hörten, wie die Mutter nachts im Bette zu dem Vater sprach:"Alles ist wieder aufgezehrt, wir haben noch einen halben Laib Brot, hernach hat das Lied ein Ende. Die Kinder müssen fort, wir wollen sie tiefer in den Wald hineinführen, damit sie den Weg nicht wieder herausfinden; es ist sonst keine Rettung für uns."Dem Mann fiel s schwer aufs Herz, und er dachte: "Es wäre besser, daß du den letzten Bissen mit deinen Kindern teiltest. Aber die Frau hörte auf nichts, was er sagte, schalt ihn und machte ihm Vorwürfe. Wer A sagt, muß B sagen, und weil er das erstemal nachgegeben hatte, so mußte er es auch zum zweitenmal. Die Kinder waren aber noch wach gewesen und hatten das Gespräch mitangehört. Als die Alten schliefen, stand Hänsel wieder auf, wollte hinaus und die Kieselsteine auflesen, wie das vorigemal; aber die Frau hatte die Tür verschlossen, und Hänsel konnte nicht heraus. Aber er tröstete sein Schwesterchen und sprach: "Weine nicht, Gretel, und schlaf nur ruhig, der liebe Gott wird uns schon helfen."Am frühen Morgen kam die Frau und holte die Kinder aus dem Bette. Sie erhielten ihr Stückchen Brot, das war aber noch kleiner als das vorigemal. Auf dem Wege nach dem Wald bröckelte es Hänsel in der Tasche, stand oft still und warf ein Bröcklein auf die Erde. "Hänsel, was stehst du und guckst dich um ?" sagte der Vater,"geh deiner Wege !" "Ich sehe nach meinem Täubchen, das sitzt auf dem Dache und will mir Ade sagen", antwortete Hänsel. "Narr", sagte die Frau, "das ist dein Täubchen nicht, das ist die Morgensonne, die auf den Schornstein oben scheint." Hänsel aber warf nach und nach alle Bröcklein auf den Weg. Die Frau führte die Kinder noch tiefer in den Wald, wo sie ihr Lebtag noch nicht gewesen waren. Da ward wieder ein großes Feuer angemacht, und die Mutter sagte:"Bleibt nur da sitzen, ihr Kinder, und wenn ihr müde seid, könnt ihr ein wenig schlafen. Wir gehen in den Wald und hauen Holz, und abends, wenn wir fertig sind, kommen wir und holen euch ab." Als es Mittag war, teilte Gretel ihr Brot mit Hänsel, der sein Stück auf den Weg gestreut hatte. Dann schliefen sie ein, und der Abend verging; aber niemand kam zu den armen Kindern. Sie erwachten erst in der finstern Nacht, und Hänsel tröstete sein Schwesterchen und sagte: "Wart nur, Gretel, bis der Mond aufgeht, dann werden wir die Brotbröcklein sehen, die ich ausgestreut habe, die zeigen uns den Weg nach Haus" Als der Mond kam, machten sie sich auf, aber sie fanden kein Bröcklein mehr, denn die viel tausend Vögel, die im Walde und im Felde umherfliegen, die hatten sie weggepickt. Hänsel sagte zu Gretel: "Wir werden den Weg schon finden." Aber sie fanden ihn nicht. Sie gingen die ganze Nacht und noch einen Tag von Morgen bis Abend, aber sie kamen aus dem Wald nicht heraus und waren so hungrig, denn sie hatten nichts als die paar Beeren, die auf der Erde standen. Und weil sie so müde waren, daß die Beine sie nicht mehr tragen wollten, so legten sie sich unter einen Baum und schliefen ein. Nun war s schon der dritte Morgen, daß sie ihres Vaters Haus verlassen hatten. Sie fingen wieder an zu gehen, aber sie gerieten immer tiefer in den Wald, und wenn nicht bald Hilfe kam, mußten sie verschmachten. Als es Mittag war, sahen sie ein schönes, schneeweißes Vögelein auf einem Ast sitzen, das sang so schön, daß sie stehen blieben und ihm zuhörten. Und als es fertig war, schwang es seine Flügel und flog vor ihnen her, und sie gingen ihm nach, bis sie zu einem Häuschen gelangten, auf dessen Dach es sich setzte, und als sie ganz nahe herankamen, so sahen sie, daß das Häuslein aus Brot gebaut war und mit Kuchen gedeckt; aber die Fenster waren von hellem Zucker. "Da wollen wir uns dranmachen", sprach Hänsel, "und eine gesegnete Mahlzeit halten. Ich will ein Stück vom Dach essen, Gretel, du kannst vom Fenster essen, das schmeckt süß." Hänsel reichte in die Höhe und brach sich ein wenig vom Dach ab, um zu versuchen, wie es schmeckte, und Gretel stellte sich an die Scheiben und knupperte daran. Da rief eine feine Stimme aus der Stube heraus:"Knupper, knupper, Kneischen, Wer knuppert an meinem Häuschen ?" Die Kinder antworteten:"Der Wind, der Wind,Das himmlische Kind",und aßen weiter, ohne sich irre machen zu lassen. Hänsel, dem das Dach sehr gut schmeckte, riß sich ein großes Stück davon herunter, und Gretel stieß eine ganze runde Fensterscheibe heraus, setzte sich nieder und tat sich wohl damit. Da ging auf einmal die Türe auf, und eine steinalte Frau, die sich auf eine Krücke stützte, kam herausgeschlichen. Hänsel und Gretel erschraken so gewaltig, daß sie fallen ließen, was sie in den Händen hielten. Die Alte aber wackelte mit dem Kopfe und sprach: "Ei, ihr lieben Kinder, wer hat euch hierher gebracht ? Kommt nur herein und bleibt bei mir, es geschieht euch kein Leid." Sie faßte beide an der Hand und führte sie in ihr Häuschen. Da ward ein gutes Essen aufgetragen, Milch und Pfannkuchen mit Zucker, Äpfel und Nüsse. Hernach wurden zwei schöne Bettlein weiß gedeckt, und Hänsel und Gretel legten sich hinein und meinten, sie wären im Himmel. Die Alte hatte sich nur freundlich angestellt, sie war aber eine böse Hexe, die den Kindern auflauerte, und hatte das Brothäuslein bloß gebaut, um sie herbeizulocken. Wenn eins in ihre Gewalt kam, so machte sie es tot, kochte es und aß es, und das war ihr ein Festtag. Die Hexen haben rote Augen und können nicht weit sehen, aber sie haben eine feine Witterung wie die Tiere und merken s, wenn Menschen herankommen. Als Hänsel und Gretel in ihre Nähe kamen, da lachte sie boshaft und sprach höhnisch: "Die habe ich, die sollen mir nicht wieder entwischen !" Früh morgens, ehe die Kinder erwacht waren, stand sie schon auf, und als sie beide so lieblich ruhen sah, mit den vollen roten Backen, so murmelte sie vor sich hin: "Das wird ein guter Bissen werden." Da packte sie Hänsel mit ihrer dürren Hand und trug ihn in einen kleinen Stall und sperrte ihn mit einer Gittertüre ein. Er mochte schrein, wie er wollte, es half ihm nichts. Dann ging sie zur Gretel, rüttelte sie wach und rief: "Steh auf, Faulenzerin, trag Wasser und koch deinem Bruder etwas Gutes, der sitzt draußen im Stall und soll fett werden. Wenn er fett ist, so will ich ihn essen." Gretel fing an bitterlich zu weinen; aber es war alles vergeblich, sie mußte tun, was die böse Hexe verlangte.Nun ward dem armen Hänsel das beste Essen gekocht, aber Gretel bekam nichts als Krebsschalen. Jeden Morgen schlich die Alte zu dem Ställchen und rief: "Hänsel, streck deine Finger heraus, damit ich fühle, ob du bald fett bist." Hänsel streckte ihr aber ein Knöchlein heraus, und die Alte, die trübe Augen hatte, konnte es nicht sehen und meinte, es wären Hänsels Finger, und verwunderte sich, daß er gar nicht fett werden wollte. Als vier Wochen herum waren und Hänsel immer mager blieb, da überkam sie die Ungeduld, und sie wollte nicht länger warten. "Heda, Gretel", rief sie dem Mädchen zu, "sei flink und trag Wasser ! Hänsel mag fett oder mager sein, morgen will ich ihn schlachten und kochen." Ach, wie jammerte das arme Schwesterchen, als es das Wasser tragen mußte, und wie flossen ihm die Tränen über die Backen herunter! "Lieber Gott, hilf uns doch", rief sie aus, "hätten uns nur die wilden Tiere im Wald gefressen, so wären wir doch zusammen gestorben!" "Spar nur dein Geplärre", sagte die Alte, "es hilft dir alles nichts." Früh morgens mußte Gretel heraus, den Kessel mit Wasser aufhängen und Feuer anzünden. "Erst wollen wir backen" sagte die Alte, "ich habe den Backofen schon eingeheizt und den Teig geknetet." Sie stieß das arme Gretel hinaus zu dem Backofen, aus dem die Feuerflammen schon herausschlugen "Kriech hinein", sagte die Hexe, "und sieh zu, ob recht eingeheizt ist, damit wir das Brot hineinschieben können" Und wenn Gretel darin war, wollte sie den Ofen zumachen und Gretel sollte darin braten, und dann wollte sie s aufessen. Aber Gretel merkte, was sie im Sinn hatte, und sprach "Ich weiß nicht, wie ich s machen soll; wie komm ich da hinein ?" "Dumme Gans", sagte die Alte, "die Öffnung ist groß genug, siehst du wohl, ich könnte selbst hinein", krabbelte heran und steckte den Kopf in den Backofen. Da gab ihr Gretel einen Stoß, daß sie weit hineinfuhr, machte die eiserne Tür zu und schob den Riegel vor. Hu ! Da fing sie an zu heulen, ganz grauselich; aber Gretel lief fort, und die gottlose Hexe mußte elendiglich verbrennen.Gretel aber lief schnurstracks zum Hänsel, öffnete sein Ställchen und rief: "Hänsel, wir sind erlöst, die alte Hexe ist tot" Da sprang Hänsel heraus wie ein Vogel aus dem Käfig, wenn ihm die Türe aufgemacht wird. Wie haben sie sich gefreut sind sich um den Hals gefallen, sind herumgesprungen und haben sich geküßt ! Und weil sie sich nicht mehr zu fürchten brauchten, so gingen sie in das Haus der Hexe hinein. Da standen in allen Ecken Kasten mit Perlen und Edelsteinen. "Die sind noch besser als Kieselsteine", sagte Hänsel und steckte in seine Taschen, was hinein wollte. Und Gretel sagte"Ich will auch etwas mit nach Haus bringen", und füllte sein Schürzchen voll. "Aber jetzt wollen wir fort", sagte Hänsel, "damit wir aus dem Hexenwald herauskommen." Als sie aber ein paar Stunden gegangen waren, gelangten sie an ein großes Wasser. "Wir können nicht hinüber", sprach Hänsel, "ich seh keinen Steg und keine Brücke." "Hier fährt auch kein Schiffchen", antwortete Gretel, "aber da schwimmt eine weiße Ente, wenn ich die bitte, so hilft sie uns hinüber." Da rief sie:"Entchen, Entchen,Da steht Gretel und Hänsel.Kein Steg und keine Brücke,Nimm uns auf deinen weißen Rücken."Das Entchen kam auch heran, und Hänsel setzte sich auf und bat sein Schwesterchen, sich zu ihm zu setzen. "Nein", antwortete Gretel, "es wird dem Entchen zu schwer, es soll uns nacheinander hinüberbringen." Das tat das gute Tierchen, und als sie glücklich drüben waren und ein Weilchen fortgingen, da kam ihnen der Wald immer bekannter und immer bekannter vor, und endlich erblickten sie von weitem ihres Vaters Haus. Da fingen sie an zu laufen, stürzten in die Stube hinein und fielen ihrem Vater um den Hals. Der Mann hatte keine frohe Stunde gehabt, seitdem er die Kinder im Walde gelassen hatte, die Frau aber war gestorben. Gretel schüttelte sein Schürzchen aus, daß die Perlen und Edelsteine in der Stube herumsprangen, und Hänsel warf eine Handvoll nach der andern aus seiner Tasche dazu. Da hatten alle Sorgen ein Ende, und sie lebten in lauter Freude zusammen.
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