* Para minha amiga MIRA-IRA do
Recanto das Letras, pela sua volta.
AUTOR: Pedrinho Goltara.
No estado de São Paulo
Vivendo no Rio Piracicaba,
Existia um boto jovem
Nem pensava em namorada,
E uma menina paulista
Nunca o perdia de vista
Pois a deixava encantada!
O botinho sempre sorria
Para aquela menininha,
Ela jogava até frutas
Pr ele encher a barriguinha,
O rio foi ficando poluído
O boto ficou desaparecido
Fêz chorar a sua amiguinha.
Um dia,ao ser descoberto,
Já estava lá no Araguaia,
Aqui já falei sobre êle
Era macho,não usava saia,
A menina de Piracicaba
Em Minas foi ter morada
Ainda bem longe da praia.
Lá no Rio Araguaia também
Os botos estavam morrendo,
O nosso amigo já mais velho
Conseguiu um fato estupendo,
Veio parar no Espírito Santo
Pois rezou pra todos os santos
E êles acabaram o atendendo.
No Rio Doce ficou morando
E na cidade de Linhares,
Arrumou uma bela namorada
Com meiguiçe e bons ares,
Mas,lembrava daquela menina
Que não mudaria sua sina,
Mas,fazia falta a amizade!
O danadinho do mamífero
Fora dágua conseguiu ficar,
Mudou-se para Vila Velha
E resolveu então casar...
Uma Família ele construiu
Perto d um mar e d um rio
E no PC começou a navegar!
A menininha de outrora
Passou a ser a MIRA-IRA,
Também começou a navegar:
"ELIANA daqui não me tira",
Um dia, com sorriso aBERTO
Encontrou o "botão" esperto
Que um dia saiu da mira.
O Boto ficou contente
Amizade também retribuía,
Coisas boas, valorizadas,
Algumas vezes todo dia,
Êta amizade pura, sincera,
Igualzinho naquela Era
Maldade nenhuma existia.
Não existia, não existe,
O Boto às vezes chora,
Quando ela "desaparece"
Pensa que ela foi embora,
Mas, logo vem a certeza
A poetisa MIRA-IRA beleza,
Ainda tá em Juiz de Fora!
O Boto amigo vem hoje,
Já um tanto atrasado,
Dar boas vindas á MIRA,
Seu afastamento foi notado,
O Boto não "bate asinhas"
Pra cima de suas irmãzinhas
Pois o respeito é sagrado!