Há cor selvagem na folestria
dos homens e mulheres dançantes,
riem-se de glória fantasia
ternuras dos doidos amantes...
música alvorece os devaneios
dos rapazes e das raparigas
enchem-se de peito, cheios
chamam-lhes amigas!
Rodopiam na magia a vibrar,
mosto quente, jogo delirante,
corpos loucos a desenfrear...
entregam o lenço ao amante!
No Minho é o vira bonino,
o rancho deflagra toante
na lâmpada do aladino...
E volta e torna a voltar
agarra que é cativa,
a mulher de arrasar
é doce e noctívaga...
festival de dançares
na troca de olhares,
ondeia meu querer
até o eu se perder!
Elvira:)
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