(Soneto)
Não se importas do amor cantar
Se teus carinhos não são os mesmos,
Tuas mãos não querem me afagar,
Estou condenado a viver a esmo.
Por que minha vida é um deserto?
Por que nunca cantar o amor?
Sei que as vezes pareço incerto...
Tenho a ternura que te causa dor.
Quero ouvir da tua boca ardente,
Palavras que possam nos acariciar,
Palavras suaves e palavras quentes.
Preciso muito de ti no meu sonhar,
Em todas as noites, em todos os dias,
Quero contigo estar nas poesias.
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