Se queres a paz, prepara-te para a guerra. Esse é o caminho realista da atualidade. As crescentes restrições orçamentárias impostas às Forças Armadas acabarão por alterar sua denominação para Forças Desarmadas. Daqui a pouco não teremos condições de vigiar nossas imensas fronteiras. E o narcotráfico, o contrabando de armas e de tudo o mais que se possa imaginar, ganharão força e liberdade para atuar. E a contrapartida será o aumento da violência, da evasão fiscal e do crime organizado, para ficar apenas nos prejuízos imediatos. Que pena!....Tudo em nome de uma política econômica totalmente equivocada. Que vem sendo repetida há oito anos. Onde o planejamento tem sido deixado de lado. Planejamento indispensável para a correta aplicação dos recursos orçamentários. Estabelecendo metas e prioridades segundo o montante dos recursos e as diretrizes preconizadas pelo governo. Mas, infelizmente, optou-se pela improvisação. Pela má repartição daqueles recursos. A partir dos interesses políticos e imediatos sobrepondo-se aos interesses coletivos. Há dinheiro para ajudar bancos falidos e para parlamentares agradar suas bases eleitorais. Mas falta recursos para um salário mínimo mais digno, por exemplo. Ou para melhor equipar nossas forças Armadas. E ainda dizem que está tudo sob controle. Que o país está rumo certo. E ainda estão aconselhando aos candidatos para manterem compromisso com a continuidade dessa política. Que política? Manter os juros da dívida em dia e manter-se no governo a qualquer custo? Em benefício de quem? E até quando?