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Cronicas-->sociedade enferma -- 15/06/2003 - 23:39 (Leon Frejda Szklarowsky) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SOCIEDADE ENFERMA
(Publicado na Prática Jurídica - Editora Consulex, 8, de 30 de novembro de 2002)

A sociedade está gravemente enferma. O ser humano ingressou no terceiro milênio, no século XXI, frustrado, porque seus sonhos e aspirações estão pouco a pouco despencando e desaparecendo. O que parecia o alvorecer de uma sublime transformação para a Idade Espiritual de Ouro não está passando de fantasia, de utopia. O abismo e a escuridão estão bem próximos. Os homens teimam em repetir os momentos mais trágicos descritos, no Livro dos Livros. O primeiro homicídio ou fratricídio se praticara e Deus deve ter-se desapontado com sua criação. O ciúme envenenara a alma de Caim, filho de Adão e Eva, e ele matou seu irmão Abel. Os primeiros pais da humanidade se viram envoltos na tragédia. Sodoma e Gomorra não serviram de exemplo. E como somos nós, seres humanos, que fomos expelidos do Paraíso?
Na Nigéria, o ódio toma conta de irmãos, por conta da religião. Bastou um grito da jornalista descuidada para que as paixões se transformassem num caudaloso rio de ódio. E sobre ela também o ódio se destilasse. No Oriente próximo, as pessoas viram-se as costas, umas para as outras, na disputa de um pequenino chão que dizem sagrado, porque por lá vicejou o monoteísmo, a crença num só Deus, a passagem dos grandes patriarcas e Daquele que seria a esperança para uma parcela da Humanidade.
Há um ano, o mundo fora abalado por acontecimentos jamais imaginados. O terror transformou-se no Todo Poderoso, que ainda assusta por sua ousadia.
Mas, não é preciso recuar para o passado longínquo, nem para mais longe, porque aqui mesmo, no nosso florescente Pais, vêm ocorrendo coisas horrendas e não há um minuto sequer que não sejamos despertados por notícias aterrorizantes dos mais longínquos cantões e cantos do mundo povoado por seres que se acreditam civilizados.
Um casal é trucidado pela filha. A avó é morta, com requintes de crueldade pelo neto. Uma idosa criatura simplesmente partiu deste mundo porque assim quis a pessoa que dela cuidava ou não cuidava. Descobre-se, após longo tempo, que um pobre casal perdera seu filho, porque assim quis uma senhora que se julgava a dona de seu destino e pensara ficar impune para sempre. E não ficará.
Tudo parece ficção, projetada das páginas de um escritor insano. Mas, não é. É a cruel realidade.
Pergunta-se: será que todos estão enlouquecidos? Não, não parece. Na verdade, apenas uma pequena parcela da família humana está envolvida nessa gigantesca empresa do mal. Toda a humanidade deseja viver, o que significa conviver.
Todavia, é preciso, de uma vez por todas, que o ser humano acorde desse pesadelo e obrigue a sociedade recompor-se e as pessoas que não convivem, seriamente, com o seu próximo, recebam o rigoroso e merecido corretivo, para que a verdadeira justiça esteja presente, como quer Kant, pois injusto é não punir quem viola as leis dos homens, que são a reprodução das leis de Deus.
Iníquo é deixar de aplicar a pena. Injusto é igualar o violador da lei àquele que a cumpre.
Assim, a humanidade caminha a passos largos para uma nova era, neste raiar de um novo século e milênio, em que o imenso progresso científico e material terá que forçosamente abrir uma vaga para o aprimoramento espiritual e moral. Haverá sempre a esperança, a fé, a alegria de viver! 27/11/2002 Leon Frejda Szklarowsky
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