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Cartas-->ASSIM ME SINTO AGORA... -- 09/04/2003 - 20:32 (Alan Carlos Dias) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O que falar de alguém , cujo os próprios exemplos de pai, filhos, amigo, e principalmente pessoa, falam milhões de vezes melhor do que qualquer vocábulo, qualquer palavra, ainda que ressoe os mais profundos sentimento d’alma dos que o amavam, ainda assim, será tão pequena frente ao que representou em vida o nosso Antunico?
Antônio Marques Costa – Antunico, como era carinhosamente conhecido pelos amigos nasceu no dia 25 de novembro do ano de 1945. O seu signo , Sagitário representa perfeitamente o que representou em vida: guerreiro como a imagem zodíaca, ele, mesmo diante das maiores atribulações, preferia enfrentar a vida de frente, do que se deixar abater pelas dificuldades do dia –a dia.
Nasceu na comunidade de Fortuna, no Distrito de Corre Águas. A flor de seus anos, foram envoltos ao canto do bem- te – vi, ao mugir dos búfalos e beleza ímpar deste rincão amapaense. Antunico, cresceu nas margens do colossal Piririm, seu companheiro inseparável. Com ele, deslizou lentamente sua pequena embarcação, a canoa, rumo aos lugares mais distantes de nosso Município, simplesmente para agradá-lo, pois, a amizade que construíram se confirmava na abundância que o rio o proporcionava. Era um caso de amor. Eis porque, ontem, no amanhecer do dia, antes da trágica notícia, havia uma leve brisa no ar, plainando lentamente pelas folhas das palmeiras, como se toda a natureza que o conhecia, predestina – se a sua partida. Sem saber sorriamos das nossas próprias dificuldades.
Mas as 09:00 horas da manhã do dia 09/04/2003, mais uma vez o canto do uirapuru foi entoado para nossa tristeza. Havia suspirado uma parte da história de Itaubal, sim a história. Pois foram 57 anos dedicados a Itaubal. Antunico dormia em Macapá e quase sempre, acordava em Itaubal, por como disse, era um caso de amor.
Fez do Piririm o seus castelo de juventude e seu repouso final inesquecível.
Antunico era teimoso, mas sabia viver cada dia como se fosse o último e mais importe. A simplicidade foi certamente a maior de todas as sus virtudes. Teve em vida algumas posses, mas jamais deixou de ser o amigo de todas as horas. Era rústico as vezes, mas sabia ser simpático quando preciso, e isso o fez durante toda a sua vida, por isso, deixa tanta saudade.
Sua alegria era contagiante. Deslizava pelo salão ao som de um bolero ou de uma balada romântica. Era um pé de valsa.
Mesmo quando adoeceu e foi operado do coração, não mudou sua rotina, pois amava a vida a sua maneira. Sabia dos riscos, mas o que queria era viver. Era um homem de muitos contrastes . Sua vida , poderia ser objeto de vários livros, pois fez de tudo um pouco: Foi na mocidade peão dos bons e conservou a alma vivida a profissão, mesmo que o corpo não correspondesse aos seus desejos.
Era homem do interior. Amava as criatura deste lugar como se fosse o seu próprio protetor. Preferia criar , a abater, dá que receber, mesmo nos momentos de maiores intempéries, havia em seu lábios um sorrio a nos oferta, ainda que simples. Mas havia!
Antonio Marques Costa – o nosso Antunico¸ não morreu. Está e estará para sempre vivo nas lembrança que junto, contruimos a seus lado. Sua persistência e juventude serão imortalizados em caracteres indeléveis como exemplos para a modernidade.
Não haverá de hoje em diante, um só dia, que um único amigo, ao trotar de um cavalo, ao ouvir a melodia de uma canção, ao soar de uma teimosia, não se recorde deste que em vida se chamou Antunico Marques Costa, alguém que já nos enche de saudade.
Descansa em paz , nobre amigo, e lá do céu, ilumina o caminho nosso. Nós que sempre, sempre te amamos. Mas , se vires , em algum instante, uma lágrima rolar de nossas faces, não te entristeça, mas não há como conter as lágrimas de saudades.

Alcarías

10/04/2003

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