Como impressão digital,
O que julgamos esquecido,
Porque ausente,
Apagado pelo tempo,
Cada momento vivido,
Volta perempto,
Relembrando ao inconsciente
Que nos foi parido,
No mais secreto templo,
Deixando uma semente
Bem no seu lugar devido,
Que noss’alma disfarça,
Onde não manda o pensamento,
E conosco nos fundimos,
Perpetuando o presente,
Modelando a nossa mente.
Miguel Eduardo Gonçalves
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