Esta história aconteceu por volta dos anos sessenta. Era um famoso conquistador da cidadezinha de Bom Jesus do Itabapoana, norte fluminense. Numa festa de arromba, após se abastecer a rodo, o tal sujeito avistou uma bela e solitária moça. Convidou-a para dançar e acabaram por ficar juntos a noite toda, aos beijos e abraços apertados. Eles realmente formavam um belo casal.
Quando a festa estava já quase por terminar, nosso herói resolveu convidar a moçoila para passar a noite em sua casa, mesmo sabendo que nessa época, a proposta era de difícil aceite pelas donzelas do interior do estado. Qual não foi sua surpresa, quando a bela senhorita resolveu aceitar o seu convite. Na sua cabeça, já bem “prá lá de Bagdá”, passavam pensamentos comuns aos indivíduos do sexo masculino, ou seja, sexo, sexo, sexo e mais sexo.
Chegando em sua casa, colocou um disco de música lenta e convidou-a para bailar. Não demorou muito e os dois já estavam quase nas vias de fato, quando a donzela disse que queria guardar a sua virgindade para depois do casamento. O nosso bravo conquistador passou então a tentar outros caminhos de atingir o prazer. Depois de fazer gentilmente o “indiscreto” pedido, o nosso “Dom Juan” estranhou a princípio o fato da moçoila aceitar ser “possuída” por via anal, mas não titubeou. Numa determinada hora, tentando fazer carícias no sexo frontal da bela menina, o “meio doidão” conquistador apalpou uma coisa dura e roliça que mais parecia uma “mandioca”, no susto o dito cujo soltou a seguinte pérola :
“Ué, será que eu vazei a moça !” -Estranhou o convencido protagonista.
Quando se apercebeu de seu erro, já era tarde demais. Foi uma confusão danada, com pancada “prá” tudo que é lado. A “pseudo Dama” teve de ser internada no hospital da cidadezinha e o “pseudo Dom Juan” ficou com uma baita dor de corno.
Moral da História : “O apressado acabou levando gato por lebre”, ou melhor “O gato tem mandioca, a lebre não ! “
|