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Erotico-->A mandioca -- 14/08/2003 - 22:24 (Waldyr Argento Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Esta história aconteceu por volta dos anos sessenta. Era um famoso conquistador da cidadezinha de Bom Jesus do Itabapoana, norte fluminense. Numa festa de arromba, após se abastecer a rodo, o tal sujeito avistou uma bela e solitária moça. Convidou-a para dançar e acabaram por ficar juntos a noite toda, aos beijos e abraços apertados. Eles realmente formavam um belo casal.
Quando a festa estava já quase por terminar, nosso herói resolveu convidar a moçoila para passar a noite em sua casa, mesmo sabendo que nessa época, a proposta era de difícil aceite pelas donzelas do interior do estado. Qual não foi sua surpresa, quando a bela senhorita resolveu aceitar o seu convite. Na sua cabeça, já bem “prá lá de Bagdá”, passavam pensamentos comuns aos indivíduos do sexo masculino, ou seja, sexo, sexo, sexo e mais sexo.
Chegando em sua casa, colocou um disco de música lenta e convidou-a para bailar. Não demorou muito e os dois já estavam quase nas vias de fato, quando a donzela disse que queria guardar a sua virgindade para depois do casamento. O nosso bravo conquistador passou então a tentar outros caminhos de atingir o prazer. Depois de fazer gentilmente o “indiscreto” pedido, o nosso “Dom Juan” estranhou a princípio o fato da moçoila aceitar ser “possuída” por via anal, mas não titubeou. Numa determinada hora, tentando fazer carícias no sexo frontal da bela menina, o “meio doidão” conquistador apalpou uma coisa dura e roliça que mais parecia uma “mandioca”, no susto o dito cujo soltou a seguinte pérola :
“Ué, será que eu vazei a moça !” -Estranhou o convencido protagonista.
Quando se apercebeu de seu erro, já era tarde demais. Foi uma confusão danada, com pancada “prá” tudo que é lado. A “pseudo Dama” teve de ser internada no hospital da cidadezinha e o “pseudo Dom Juan” ficou com uma baita dor de corno.
Moral da História : “O apressado acabou levando gato por lebre”, ou melhor “O gato tem mandioca, a lebre não ! “
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