Dizem que houve um torneio de handebol na pacata cidade de Passa Quatro, Minas Gerais, onde foram reunidas várias equipes da região. Esse torneio foi disputado num fim de semana e contou também com a presença de um equipe da cidade do Rio de Janeiro, esse time tinha como destaque um neguinho abusado e bom de bola (um craque desta modalidade esportiva). O tal sujeito vivia contando vantagem, além de bom jogador, adorava se promover.
Realmente, mau o torneio teve início e a equipe carioca começou a se destacar, com brilhantes atuações do nosso personagem principal. O craque começou a ser muito conhecido e badalado entre os participantes da competição, fazendo inclusive um grande sucesso com as meninas da cidade.
Chegou o momento da tão esperada decisão e os cariocas venciam o time locar por onze a quatro, era o último lance da final e o nosso amigo decidiu fazer a jogada mais bonita do handebol. Era uma jogada bastante difícil de ser executada, somente os mais habilidosos conseguiam fazer os movimentos. A bola fazia uma curva ecomo se fosse uma rosca de parafuso e engonava o goleiro. Pois é, o tal neguinho esnobou o time adversário e fez a jogada mais bonita do campeonato (denominado “ROSCA” pelos amantes do handebol) fechando o jogo final em doze a quatro para os cariocas.
Após o término do embate, ele estava radiante de alegria contando como fizera o tal “lance mágico”. Seus colegas e adversários pagavam sua bebida (epa ! Isso não combina com “atletas”) e as lindas moçoilas estavam a lhe rodear e bajular. Quando de repente não se sabe bem porquê, sem que o nosso herói pudesse imaginar começou uma chuva de elogios.
”Pô neguinho, que ROSCA bonita que você deu, hein ? “ -Exclamou um jogador adversário.
“É mesmo, o jogo foi sensacional, mas eu gostei mesmo foi da sua ROSCA !” -Disse um outro adversário.
“Caraca ! Dá prá vocês pararem de me sacanear, pô ? -Exclamou nosso raivosso protagonista.
“Tá legal, então vamos tomar mais uma cerveja só prá comemorar a beleza da sua ROSCA !” -Ironizou agora um compainheiro de equipe.
A turma toda começou a rir do nosso craque, que muito chateado com os trocadilhos já estava quase perdendo a compostura.
“Liga não gatinho, eles tão com inveja da sua bela ROSCA !” -Exclamou a gatinha já as gargalhadas.
“Cacete ! Para com isso galera !” -Gritou o , agora já agora fulo da vida, “herói” da partida.
Não teve jeito, era “ROSCA bonita prá lá”, “ROSCA sensacional prá cá”, a noite toda.
Moral da História : “Onde passa um, Passa Quatro, depende é claro do tamanho e da beleza da ROSCA.”