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Poesias-->O Jardim de Adonis -- 15/11/2000 - 11:45 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Filho da bela Afrodite,

Adonis,

Linda criança,

Encaracolados cabelos louros,

Face angelical,

Harmonia de gestos sem par.



Desenvolvia velozmente,

Como só aos filhos dos deuses

Cabia.

Criança e logo jovem,

Folguedos da juventude,

Buscava.



Um dia brincava,

Com um pesado javali,

Seu corpo ágil provocava,

fugia aos ataques da besta,

mas retornava,

com a esperada alegria dos novos.



A parte dali,

Oh ! horror ! ,

Um drama se desenhava,

Em um concurso na terra

Ganhou Afrodite de Atená

O título de “a mais Bela”.



Ferida em sua estima.

Qual humanos são os Deuses,

Terríveis e violentos.

Atená furiosa

Procurava se vingar

Da Afrodite inocente.



Ao ver o desvelo materno,

O amor desmensurado,

O só ter olhos para o belo,

Fruto do seu ventre e amado,

Passou por Atená, triste idéia,

De em Adonis ter a Vingança consumada.



Incitado, o Javali,

Feriu o jovem mortalmente,

caído, sujo de sangue,

encontra-o Afrodite.

A dor da mãe é tamanha,

Deuses sofrem como os homens.



As gotas de sangue que caem

do corpo morto de Adonis

tingem de rubro

as alvas rosas do campo.

As lagrimas da Deusa e mãe

ao tombar criam as anêmonas.



Resolve Afrodite

Em honra do excelso filho

Criar com as flores

Regadas com água morna

Um belo jardim, que no mesmo dia

semeado, floresce e morre.



Cultuavam os gregos,

Encenando este belo drama,

A cada primavera,

Os ciclos, as passagens, a sabedoria,

Que como no “Jardim de Adonis”

Nesta vida nada é eterno.

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