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Poesias-->A flor e a Borboleta -- 09/12/2004 - 15:55 (José Mattos) |
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O movimento e a arte
São a graça da borboleta.;
O perfume e a fugacidade
A essência de uma flor
Borboletas não se movem,
No élan do movimento
É que ela se incita
Assim veio o matiz
Proporcionou-lhe a nuança
A borboleta esperta
Dos dois se fez soberana
As flores não têm perfume.;
Em sua eterna fugacidade
São os perfumes que as escoltam
Por toda eternidade
Foram então, a borboleta e a flor.;
Num dia frio de angústia
Junto as duas condenadas
Num clima de muita dor
A borboleta se viu sem o matiz e o movimento
Perambulou triste sem vida,
Por um ímpio pé-alado,
Foi pisada no cimento
A flor foi destituída de fugacidade e perfume
Sentiu as rugas na face,
Pesou o peso do tempo
Foi expulsa do cesto do sexto imortal Chinês
Enquanto entre ressonos
A natureza dormia
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