LEGENDAS |
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Poesias-->MORINGA -- 31/01/2000 - 20:45 (antonio temoteo dos anjos sobrinho) |
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MORINGA
Não sei de um vaso mais soberbo e altivo.
Mais generoso... não conhecerei.
Um vaso que entre vasos tem motivo
que agrada à plebe e satisfaz ao rei.
Mas é também modesto, introspectivo,
acomodado a um canto, o quanto sei,
por vezes nas janelas, pensativo,
à fresca brisa como eu o encontrei.
É u’a moringa... d’água cristalina
colhida numa bica de madeira,
juntada numa talha clandestina
ao lado de outra talha companheira,
uma escultura em argila adusta e fina
maravilhosamente corriqueira.
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