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Artigos-->Denis Rafael e Seus Questionários -- 23/07/2002 - 23:46 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Denis, e a Crônica Que Se Faz Imperiosa

(por Domingos Oliveira Medeiros)



Falava-se dele, há tempos. Mesmo sem conhecê-lo direito. Não se tinha uma idéia formada a seu respeito. Aquele ser, na verdade, não se comunicava de uma maneira que pudesse ser definida como um processo normal de comunicação. Como normalmente todo mundo conhece. Ou quase todo mundo. Pois sempre há os incomunicáveis; por timidez ou até mesmo por questão de sentença judicial; ou por mera prolixidade, problema mental ou coisa semelhante. Mas, normalmente, funciona assim: o canal transmissor ( a fala ), o canal receptor ( o ouvido), o processamento dos dados, ( o cérebro ) e, finalmente, a resposta. Fechando, assim, o ciclo da comunicação. Sempre que surge uma nova idéia, um novo pensamento, uma indagação, uma interrogação ou um novo questionamento, o ciclo se repete. Entretanto, neste caso, não se ouvia a sua voz. Sua sugestão. Apenas seus gestos. Alguns de seus gestos. Inusitados. Surpreendentes. Chamavam a atenção de todos. E o mais incrível: todos tinham por ele grande simpatia. Apesar do seu silêncio. Silêncio que, em princípio, não se poderia creditar à conta de uma indiferença. Não. Não podia ser isso! Bastaria verificar os seus gestos. Eram de quem, ou bem ou mal, queria dizer algo. Comunicava-se, de certa forma. E agradava a todos nós. Que já tinha por ele grande admiração. Mas faltava-lhe um dado indispensável para a comunicação. O nome. Como seria o seu nome? Ou melhor, que nome daríamos a ele? Qual poderia ser o nome daquela pessoa?



Foi então que, abrindo a página da internet, deparei-me com o questionário de pesquisa do Denis Rafael. Que indagava, a propósito, qual o nome mais bonito? João ou Rafael? Felipe, André, Ângelo, Eduardo ou Gabriel? Ou Daniel? Gustavo, Tiago, William, Anderson, Augusto, Fernando ou Alessandro? Não entendi direito o porque da pesquisa. Mas estava à procura de um nome. E vi que a pesquisa, por mais que não pareça, tem lá sua utilidade. Não necessariamente para o meu caso específico. Pois aquele ser que se comunicava com certa dificuldade, em silêncio, por gestos inusitados, acaba de nascer. E surpreendeu a todos nós. É uma linda menina. Camila, é o seu nome. Escolhido pelos pais. Pai que é meu filho. Um de meus filhos, aliás. Camila é a minha mais nova netinha. Prima da Juliana. A Juju. Que há tempos já se comunica neste mundo, da maneira mais completa. Palavras de avô coruja. Palavras para sua neta. Que agora são duas. E viva a pesquisa do Denis! Um dia, quem sabe, poderá está servindo aos meus propósitos?



Domingos Oliveira Medeiros

23 de julho de 2002

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