Zé Ningoheyn ministrava aula de História, substituindo o professor-titular, que não pudera comparecer à última hora. Aluno irrequieto, Ningoheynzinho ocupava a última carteira. Distraído, sem prestar atenção ao professor, coloria o Mapa do Brasil, quando entornou dois vidros de tinta... Então se pós a limpar, apressadamente, temendo a reação de Ningoheyn.
Percebendo, o mestre aproveitou para fazer o que mais gosta: alfinetar, constranger... De súbito, fingindo não ter notado o acidente com a tinta, elevou o tom de voz, para ser ouvido no fundo da sala, com toda clareza (Hummm! Quanto cinismo!), e perguntou:
