Nestes últimos dias o noticiário foi dominado pelo ex-senador do DF em seu vai-não-vai que acabou "fondo", mas voltou e sabe-se lá se vai mesmo. Também houve coisa mais bonita para se olhar. Ao que notei, La Bundchen dominou a cena em sua passagem pelo MorumbiFashion, em São Paulo. Felizmente não produzimos apenas senadores e tribunais. A pauta de exportação brasileira, como se diz, é muito diversificada.
Olhando assim, sem paixão nem preconceito vejo que esta menina do Rio Grande do Sul é como tantas que lá existem e que, não raro são chamadas de gringuinhas. Esclareço que lá se chama de gringos, não os americanos ou estrangeiros em geral, mas o pessoal do interior, de origem italiana ou alemã. Algo como chamar o pessoal do interior de caipira. Se já houve algum preconceito nesta designação, isto é passado. Nestes tempos mais arejados, o termo é simples designação de um modo de ser e, sobretudo, de um sotaque característico. Se ela tinha o sotaque, há de ter perdido.
Pois então, se bem me lembro do período que vivi na serra gaúcha, lá e no sul em geral, há loirinhas como ela à s pencas. La Meneghel e La Mallmann são apenas precursoras e exemplos mais conhecidos. Além do empenho e esforço, La Bundchen distingue-se das demais pelo bumbum. Sem negar-lhe os atributos, fica óbvio que, ao contrário de outras tantas gringuinhas, ela nasceu com o bumbum virado para a lua.
Há quem reclame do trema no Bundchen. De minha parte acho estes pontinhos um charme. São dois pontinhos singelos como pequenos bicos apontando para cima. Tudo a ver com a moça.
Quanto ao ex-senador, tudo indica que uma noite foi pouco.
Escrito em 07.07.2000
Publicado na Seção Comentários do Cidade Virtual Brasília em 08.07.2000