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cronicas-->É já manhã... -- 04/07/2000 - 18:32 (Jean-Pierre Barakat) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É já manhã...

Que coisa linda esse palco da vida, que maravilhoso poder encontrar pessoas que
nos arremessam em outros patamares e nos permitem de enxergar belezas raras
do cotidiano aprendizado de todas as almas. Somos mesmo atores de uma grande
obra divina, a reunião de faíscas para a grande chama universal.

Corações desavisados são mais uma prova de que os anjos-mestres existem, para
termos um contato com Deus, mesmo fugaz, na dor e no contentamento. Eles
estão sempre à espreita, a cada nossa etapa superada, para enriquecer nossa alma
com novos sabores doces-amargos e novas lições para ensinar. Somos todos
mensageiros e precisamos um do outro para crescer.

Vestígios da saudade sempre rodeiam em nossas almas, ficção e realidade que
se enroscam e pintam para nossos olhos uma tela sublime, incompleta com
propósitos de querer sempre mais, de nunca amansar sede e fome de Eternidade.

Nas noites mudas nosso coração busca algo de mágico, algo que não podemos encontrar no dia barulhento e adverso aos sonhos de paz e amor. Nosso coração durante a noite é uma criança desnuda, num turbilhão de emoções novas e atiçadoras : catapultamos-nos então nesse desconhecido - almejado - além e nossa alma expande-se. Cores e sabores novos impregnam-se em nossa alma sequiosa.

De repente, sentimos saudade de algo - ou de alguém - passado e o projetamos nesse
instante presente que é sempre mais passado. Assim, na superposição de frissons antigos e novos - antigos - criamos o nosso futuro nas pequenas horas da manhã zombando do tempo, deslizando ebriamente nas ondas amorosas do nosso ser.

Procuramos a ausência de conflitos para encontrar o nosso equilíbrio, horas nos machucando nos espinhos da rosa que adorna e perfuma o nosso jardim, horas vadiando no inferno que criamos para haver uma razão para encontrar um paraíso : ausência de algo ou de alguém para podermos ficar à sós e nos encontrarmos num ponto exato de um poema de amor universal.

Na madrugada, agradecemos à Deus mais um dia de existência no feixe febril do sol debruçando-se sobre o horizonte e trazendo novas mensagens de outras terras, outros planetas e outras galáxias. O milagre da vida reside em nós, somos todos anjos-deuses criadores num grande coro espiritual, onde a simbiose musica-canto celebra mais um ritual de louvação à Suprema Verdade.

E é já manhã...

© Jean-Pierre Barakat, 04.07.2000
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