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cronicas-->TODA DESNUDEZ SERÁ PERDOADA -- 21/06/2000 - 11:55 (VIRGILIO DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Após uma ducha morna, traja a veste da labuta cotidiana.
Terá mais uma longa noite insone pela frente.
A quinta daquela tediosa semana.
A trêmula mão busca apoio na parede.
Os músculos falham, recusando comando.
Estafa.

No cómodo em desalinho, a companheira rola na cama macia.
Dengosa. Nua em pêlo. Um par de seios farto pende para o mesmo lado do corpo.
A penugem escura tosada rente ao tecido adiposo revela os grandes lábios grandes.
Uma perna recua.
Outra, avança.

Mudo, o observador derrama um olhar distante na silhueta de curvas volumosas.
Não colhe tesão.
Queixa-se da pontualidade do relógio da rotina.
Mede a passada.
Sopra um beijo.
Uma porta bate.

Burburinho. Grunhidos. Nada importa.


II

Após uma ducha morna; traja a veste da labuta cotidiana.
Terá mais uma longa noite insone pela frente.
A quinta daquela tediosa semana.
A trêmula mão busca apoio na parede.
Os músculos falham, recusando comando.
Estafa.

No cómodo em desalinho a companheira lustra o piso da sala vazia.
Fogosa.
Um par de seios fartos projeta-se além do espartilho.
A penugem escura se revela ante a transparência do vestido.
Uma perna recua.
Outra, avança

Mudo, o observador derrama um olhar na silhueta de curvas generosas.
Bate o coração.
Queixa-se da pontualidade do relógio da rotina.
Mede a passada.
Sopra um beijo.
Uma porta se fecha.

Sussurros. Gemidos. Nada mais importa.

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