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cronicas-->Escravidão económica -- 01/06/2002 - 16:17 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ESCRAVIDÃO ECONÓMICA
Roberto Corrêa

A partir de meados do século passado lutou-se muito pela libertação dos escravos. O modus vivendi da época, para não se falar da literatura e da política, impregnara-se do ideal abolicionista. Quem iria supor que cem anos depois, outros tipos de escravidão nos sufocariam? Restringiremo-nos, nesta curta oportunidade , a escrever alguma coisa sobre uma das escravidões mais abrangentes e perceptível : a económica. Não se pode fugir desse lugar comum: em todas as classes e posições sociais o magnetismo do dinheiro prevalece.
Não se pode dizer, outrossim, que só os pobres , os miseráveis ou indigentes precisam de dinheiro . Se os institutos de pesquisa inquirissem esse aspecto, haveria surpresa muito grande para aqueles que entendem que o mundo vai à mil maravilhas. Todos andam atrás do dinheiro (muitos disfarçadamente desprendidos), como importante funcionário da esfera económica, que afirmou não se importar por ele, sabendo-se porém que tem reserva de cerca de 20 milhões de dólares!... As classes média e alta também se encontram apertadíssimas porque , no indispensável consumo das necessidades do mundo moderno ( carros 0kms., luxuosos e importados se possível, computadores, televisões , telefonia etc.), não se falando da criadagem, colégios e cursos especiais para os filhos, turismo nacional e internacional etc., gastam em excesso.
Nessas classes, ao que parece, poucos têm reservas suficientes para a tranquilidade...A maioria anda a procura de um FMI bancário ou particular para se livrar dos seus apertos. Mas se engana redondamente : bancos e órgãos de financiamento só ajudam geralmente quem tem e particulares trocam de calçada para não toparem com aqueles que, supostamente, poderiam pedir um empréstimo. Desta forma , o cidadão um dia caí em si, e refletindo, percebe que é escravo do monetarismo e do consumismo. Se não se deixasse levar pela publicidade e fosse moderado nos desejos e ambições - numa linguagem popular-, "não desse o passo maior do que a perna", nunca se veria em apuros económicos.
A crise económica, sem dúvida, se relaciona muito com a escravidão verdadeira. Não se pode fazer o que se deseja: os recursos - pouco, médio ou muito -, devem ser reservados para pagar os juros dos Senhores do Dinheiro , que não mais chicoteiam os seus escravos mas os atemorizam com as mais terríveis armas psicológicas. Se não pagarem no dia certo, seus nomes serão enviados para os exterminadores da boa reputação económica , criados na segunda metade do século XX : Serasa, SPC, Cartórios de Protesto etc E não adianta apelar para a Dona Crise, para o espírito de fraternidade e do perdão etc.
E os pobres, como estarão vivendo com a má distribuição de rendas existente, a falta de recursos e de empregos ? Parece que todos se encontram afastados de Deus e , portanto, são atingidos por alguns dos flagelos modernos. No tempo do Velho Testamento, quando o povo escolhido se afastava de Deus não sofria castigos e derrotas nas guerras ? Reflitamos e oremos.

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