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cronicas-->O tomateiro e o jasmim -- 10/05/2002 - 10:54 (Silvio de Oliveira Toco Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era uma vez um tomateiro. Era pequeno e possuía vários irmãos quase que do mesmo porte. Viviam em um pequeno naco de terra e davam muitos frutos, os quais deixaram até de fazer parte da feira, já que se tratava de uma farta e periódica colheita.
Não incomodavam a ninguém, bem a quase ninguém! Já que a proprietária do imóvel, teve um jeito todo especial para reclamar. Ela sugeriu que plantássemos naquele local algum arbusto, desses que dão flores todo o ano.
O espaço que os tomateiros ocupavam era uma espécie de jardim, bem na frente da casa que morávamos e então, para evitarmos quaisquer tipos de conflito, eu e minha mulher resolvemos fazer a derradeira colheita.
Tristes, colhemos todos os frutos, os maduros e os verdes, alguns enormes de dar água na boca e outros bem pequenos, um verdadeiro crime.Finalmente, arrancamos o pé principal e todo o restante da família. Ali ficamos, parados numa espécie de torpor, olhando para aquele espaço vazio.
Algum tempo depois ganhamos e plantamos no lugar dos tomateiros um pé de jasmim. Conhecido como Jasmim do Cabo, apresentava suas folhas em uma tonalidade de verde bem escuro e suas muitas flores eram brancas e muito perfumadas. Estas quando ao escurecer, exalavam uma fragrància que era percebida bem ao longe. Quando uma brisa, por mais leve que fosse, balançava suas flores, o jasmim em pura e total paixão, como que retribuindo o toque sensual da brisa, desprendia mais do seu perfume inebriando nossas almas e provocando a admiração e os comentários das pessoas que por ali passavam.
O arbusto ia crescendo e dando cada vez mais flores, podávamos seus galhos irregulares, cuidávamos para que não fosse atingido por formigas e pragas, efetuávamos sua rega diária e quando anoitecia, éramos gratificados com aquele perfume dos deuses.
Mas a gente gostava mesmo era dos tomates.
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