Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63523 )
Cartas ( 21356)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22590)
Discursos (3250)
Ensaios - (10779)
Erótico (13603)
Frases (52014)
Humor (20212)
Infantil (5653)
Infanto Juvenil (5010)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141412)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6396)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->De Mindelo, Com Saudade -- 28/12/2001 - 06:46 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Apenas cento e tantas palavras e quatro curtas estrofes para aspergir belas coisas sobre a neirinha terra de Mindelo, berço de gentes saudávelmente dilectas ao abraço familiar, espraiadas entre amores, pinhais e mar, naturalmente dotada duma esplêndida praia e englanada por airosas e elegantes moradias. Ainda nela se vislumbram notáveis resquícios de lavoura antiga à sombra de musgosos muros e remansas latadas.

Famílias chãs, sobrevindas à hodiernidade, passeiam garbosas seus interessantes nomes e apelidos em colorido mosaico de convivência irmã nas benesses ou nas agruras da vida diária. Azevedos, Baldantes, Brancos, Bertões, Camazes, D Afonsas, Ferreiras, Galegas, Moreiras, Palmeiras, Ramos, Teresos e Violas, ancestral geração toda voltada à modernidade e que se revê na patriacal simplicidade de um filho querido da velha aldeia, vila quase, António Sampaio.

Dos amores de urtiga e rosmaninho, daqueles que fazem sol na alma e douram o coração, sem palavras, cantam os gaios, as pegas e os rouxinóis na ramosa e romàntica antela.

HÁ MUITO ANTIGO TEMPO
QUANDO NEM HAVIA ASSENTO
DE POSSE E PROPRIEDADE
UM FIDALGO BRAZONADO
VAGUEAVA BEM MONTADO
A SUL DO RIO AVE

TALVEZ PERDIDO QUEM SABE
OU DE PRÓPRIA VONTADE
EMBRENHOU-SE NUM PINHAL
ONDE AO ACASO FOI DAR
COM UM HOMEM A ROÇAR
UM EXTENSO MATAGAL

PERGUNTOU SENHORIAL
DE QUEM ERA O FORAL
AO RUDE TRABALHADOR
QUE EM VÉNIA RESPONDEU
SAUDANDO COM SEU CHAPÉU:
É "MIM E DELO" SENHOR!

O CAVALEIRO A PENDOR
OLHANDO FIRME EM REDOR
PROCLAMOU SAPIENTE:
VAI E DIZ A ESSE "DELO"
QUE DORAVANTE MINDELO
É TERRA DE TODA A GENTE.

Torre da Guia
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui